segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Dos excessos das campanhas

Depois de curto, porém tenebroso inverno, somente uma raiva bem grande para me tirar da inércia e me fazer voltar a postar por aqui. Pois bem. Creio eu que estamos no século 21. Pode me corrigir quem quiser. Mas isso pressupõe que estamos evoluindo. (Será?). O problema diz respeito a falta de “respeito” das pessoas, e as eleições conseguem deixar isso mais evidente.

Domingo de sol. Em Natal. A noiva do sol. Enfim, perfeito para ir para a .... praia, claro. Mas vejam só que eu não posso ter essa opção. Simplesmente por que um playboy, candidato a vereador, resolveu fazer uma carreata e parar bem na rótula que dá acesso a praia do Meio (a mais próxima da minha casa). Ele sim, envolvido na Operação Impacto, ele sim, depois de passar quatro anos comendo o dinheiro das verbas de gabinete, que EU e você pagamos. Ele sim, pode dizer se eu posso ou não ir à praia.

Lógico que o fato de ser essa a pessoa responsável pela “carreata”, fez minha raiva quadruplicar. Mas se fosse qualquer outro candidato, acho que também ficaria indignada. Caramba. Todos têm direito de expor seus pensamentos, vontades ou que mais quiserem, mas desde que não ultrapassem o limite do respeito ao próximo. Até hoje não entendi muito bem a função de uma carreata, mas deviam existir regras claras para elas como: trafegar em vias largas para permitir que quem não tem nada a ver com aquilo passe direto; horários em que quase ninguém saia de casa; menos barulho; e sobretudo, não poder parar para atrapalhar o trânsito.

Será que é pedir demais?

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Das ilusões conquistadas vendendo galeto...




Quem já passou pela rua Vigário Bartolomeu, no Centro, pode nunca ter reparado no que há depois daquele vão localizado entre mercadinhos, sebos e casa de jogo do Bicho. Mas o letreiro que dá nome à Casa do Cordel já deve ter despertado o imaginário de muita gente.
Pois a equipe do JORNAL DA CONLUTAS parou para ver e, de quebra, entrou na morada dos folhetins de cordel que o poeta Abaeté instalou no coração do Beco da Lama como se fosse uma casa de taipa no sertão nordestino.
Criada há seis meses por iniciativa do cordelista, depois de algumas desilusões conquistadas vendendo galeto, a Casa do Cordel é a resistência da cultura popular. Ao todo, são mais de mil títulos assinados por poetas de várias partes do país. “Tem cordel de todo Brasil aqui. Meus mesmo devem ter uns 400. Se eu fosse vender só o cordel não daria para pagar o aluguel, por isso aqui vendo livro, xilogravura, antiguidade... sou estudioso do cangaço, vem muita gente procurar material sobre o assunto aqui comi-go”, afirmou o poeta que, por nascimento, se chama Erivaldo Leite.
Abaeté começou a escrever cordéis somente há dois anos. Tomou tanto gosto pela coisa que, hoje, tem opinião própria e embasada sobre o assunto. “A cultura popular concorre com outras culturas de elite. No Rio Grande do Norte, o melhor é o poeta mossoroense Antônio Francisco. O problema é que em Mossoró o pessoal não escreve cordel por prazer, mas para ganhar dinheiro”, destaca.
Recentemente, a Casa do Cordel entrou como parceira do Redemoinho, projeto cultural idealizado por entidades e sindicatos de esquerda do RN como o Sintest-RN, SindPrevs-RN, SINAI e PSOL. O apoio às entidades de luta é uma marca da casa. “A cultura quem faz são os pobres. O problema é que falta apoio e as pessoas se mostram inseguras”, afirma.
Outra contribuição de Abaeté e da Casa do Cordel para a cultura brasileira é dada através da união Nacional dos Cordelistas do Rio Grande do Norte (UNICODERN). O estudante de escola pública que procura a Casa e compra um cordel por R$ 1 das próximas vezes pode trocar o folhetim por outro sem pagar nada. “É uma forma de incentiva a cultura popular”, diz o poeta.




Por: Rafael Duarte




Só pra complementar: o texto tá massa, mas é importante prestar atenção no negrito, conquistar desilusões, ainda mais vendendo galeto, não deve ser fácil... Mas enfim. O local é ótimo e recomendo a todos darem uma força. Até porque com essa chuva as goteiras estão castigando os pobres cordéis...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Parabéns a quem merece!!

Espaço aberto para parabenizar a mais nova imortal da Academia Norte-rio-grandense Feminina de Letras, minha amiga Yasmine Lemos. Mais nova em todos os sentidos. Recém-eleita e nem sequer empossada, Yasmine é tida como a mascote da turma de jovens senhoras integrantes da Academia. Ocupará a cadeira de Úrsula Amorim, que segundo ela, foi uma jornalista afrente de seu tempo e que usava o nome do marido para poder publicar seus escritos.
Yasmine foi eleita por seus belíssimos poemas, que podem ser vistos em seu blog e por suas crônicas publicadas na espinhosa Papangu. O grande incentivo veio da amiga Zélia que levou seus textos para que fosse aprovado pelas imortais.
Seu primeiro livro, previsto para os próximos meses, vem recheado de poemas que mostram uma Yasmine apaixonada, mãe amorosa, mas sobretudo humana. Vai valer a pena conferir.

Parabéns Mimine, você merece! O velho Rubão deve estar muito orgulhoso de você!!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Graças a Deus!!!!!


E amanhã também...