tag:blogger.com,1999:blog-51181069093869021522024-03-20T06:49:24.823-03:00Entre letras e cenas...Modestos comentários sobre livros e filmes de uma jornalista que não tem pretensão alguma de virar crítica...Unknownnoreply@blogger.comBlogger83125tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-20951581715890354202011-11-30T20:59:00.000-03:002011-11-30T20:59:17.016-03:00Porque eu defendo a PEC do diploma<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIM9Dmm1ejYPSarZykFHHxiZerJ7WchYJhhbp7rjItHJmj5Uv5hhhqP56DNCVTu7kYDh9cKZDzREngD1RuLXKxHw2TlatHiB_XM1Pv3ZF2xahGF9WQBNMiR7FtYbgtfP1n27pe6yrEk5X7/s1600/Ab_0VquCEAAjYw-.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="350" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIM9Dmm1ejYPSarZykFHHxiZerJ7WchYJhhbp7rjItHJmj5Uv5hhhqP56DNCVTu7kYDh9cKZDzREngD1RuLXKxHw2TlatHiB_XM1Pv3ZF2xahGF9WQBNMiR7FtYbgtfP1n27pe6yrEk5X7/s400/Ab_0VquCEAAjYw-.jpg" /></a></div><br />
A aprovação em primeiro turno da chamada PEC do diploma pelo Senado na tarde de hoje colocou os defensores do diploma em oposição àqueles que defendem a liberdade de expressão no twitter. Aí resolvi parar pra pensar. Por que eu defendo o diploma para o exercício da profissão de jornalista?<br />
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Pra começar é bom dizer que eu demorei muito tempo para assumir um posicionamento quanto a esse assunto. Como eu sempre ouvia dizer que a defesa do diploma era pura e simplesmente uma reserva de mercado, eu achava desnecessário, uma vez que sempre acreditei que quem é bom tem seu espaço.<br />
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Daí surgiram aqueles que diziam que a defesa do diploma era em defesa da qualificação profissional. Que a formação é importante para manter o nível de qualidade do mercado. Pois bem, esse argumento também não me convenceu. Quem já conviveu nas redações, ou acompanha minimamente os portais da internet sabe que a qualidade dos textos jornalísticos está longe de ser algo real. E mais ainda, que muito dos que cometem os mais variados absurdos com a nosso língua portuguesa ou com o exercício da profissão passaram pela formação e ostentam seu diploma.<br />
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Então resolvi checar de onde vinha a necessidade de derrubar nosso diploma. E aí apareceu o que eu realmente estava querendo saber: a quem interessa não ser necessário algo que te coloque como parte de uma categoria? E a resposta é simples: aos donos dos veículos de comunicação.<br />
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Eles estão longe de estarem preocupados com a qualidade da informação pois quem já deixou o sonho de mudar o mundo através do “quarto poder” sabe que trata-se apenas de disputa de hegemonia. Os donos dos veículos são os donos do capital e é o seu ponto de vista que deve ser passado como informação imparcial. Para eles, vale muito mais colocar no ar uma modelo bonita ou um ex esportista que teve seus méritos de atleta cultuado por determinada rede de TV e, por consequência, não irá questionar políticas da empresa, do que alguém que se tiver tido uma formação humanista mínima na universidade, vá questioná-los.<br />
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Outra coisa que me assusta é lidar tão de perto com a realidade das empresas de comunicação, no meu caso especificamente no RN. Aqui, falta muito pouco para ser construído um pelourinho no meio das redações. Além de carregarmos o fardo de termos o menor piso salarial do país, as condições de trabalho nas redações do RN são assustadoras. É hora extra trabalhada e não paga, é horário de trabalho não cumprido, é acúmulo de função sob o pretexto de adequação às transformações de mercado. Tanto absurdo que mal dá pra elencar. Mas e o que isso tem a ver com o diploma? Não há mais categoria de jornalistas. Se não há categoria, não há luta trabalhadorXpatrão. A vontade do segundo é imposta sem problema.<br />
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Ainda apontaria aqui a necessidade de aumento do lucro. Argumento este que poderá ser visto por muitos como “lá vem a sonhadora socialista”. Mas, por que não posso ser reconhecida pelo meu trabalho no estado em que quero viver? Se as empresas se adequam ao mercado e a publicidade está aumentando cada vez mais seus lucros, por que eles não podem ser repartidos com quem faz o jornal?<br />
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Voltando só um pouco na história, para encerrar o assunto, não podemos confundir liberdade de imprensa com liberdade de expressão. Jornalismo é uma profissão como outra qualquer que exige técnica, talento, habilidade e prática. Para ser jornalista não basta escrever um artigo. Jornalismo é muito mais que isso.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-6800579737857282912011-11-01T09:29:00.000-03:002011-11-01T09:29:40.566-03:00Porque quem morreu não foi o samba...Quem não gosta de samba, bom sujeito não é. Já dizia Dorival Caymmi. Mas ultimamente pra quem gosta temos tido uma valiosa oferta na cidade. Meu medo é que vire moda, e como aqui em Natal tudo que é moda acaba passando e sumindo...<br />
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Eu, pessoalmente, tenho uma crítica muito grande aos fins de semana na cidade. Num domingo à tarde por exemplo, a gente não encontra um bom pagode (aqueles sambas feitos entre amigos) com uma feijoada como é fácil de ver em cada esquina carioca. Semana passada o que eu encontrei mais cedo começava às 19h. Esse povo não trabalha na segunda?<br />
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Se no domingo já é difícil, imagina num feriado religioso de dia de semana... Xiii, parece que uma solução pontual apareceu por aqui. Recebo do amigo Rafael Duarte a informação que compartilho com vocês abaixo. Nos vemos por lá!!!<br />
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(release)<br />
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Se você morre de amores pelo samba a data é irresistível. Vamos celebrar os bambas que permanecem vivinhos da silva na memória e no coração da Música Popular Brasileira. Nesta quarta-feira, 2 de novembro, o Bardallo´s abre as portas em pleno feriado de Finados para homenagear quem foi oló em carne e osso. Os grupos Arquivo Vivo e Nós do Beco se encarregam das honras. <br />
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O furdunço batizado carinhosamente pela assistência de (A) FINADOS do Samba começa a partir das 13h30 com Lula e Ricardo comandando o buteco. Cerveja gelada é serventia da casa. O Badallo´s fica na rua Gonçalves Lêdo, na Cidade Alta, adjacência do tradicional e boêmio Beco da Lama. O evento é uma produção da Folha Seca e tem o apoio dos sindicatos dos Bancários, Sindsaúde-RN e Sinsenat-RN. <br />
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No repertório desse samba do crioulo ‘morto’ só vale relembrar a turma que já cantou para subir e por aqui deixou saudade. Salve Cartola, Candeia e Nelson Cavaquinho. Salve Roberto Ribeiro, Carlos Cachaça e Sinhô. Salve Paulo da Portela, Noel Rosa e Silas de Oliveira. Salve Luiz Carlos da Vila, Ismael Silva e Donga. Salve Clara Nunes, Elis Regina e João Nogueira. Salve o samba, salve a santa, salve ela. Salve os bambas que baixaram aqui na Terra. <br />
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(A) FINADO do Samba - Porque beber o defunto é não deixar o samba morrer!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-28222249542470594642011-10-30T21:28:00.000-03:002011-10-30T21:28:44.153-03:00Eu não sou água...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnQ6q7s_922uiN-98ija8Ko48ddTz18mTAIO8qjGApQqQLmQ_NVV_Ql3SmHr0e6qmCEjaALjERqeKjKU6ZC7P1Oxc31m8FWlJ_rtg8UUCfD2NrrMMHOPzkfOHOi1jNX_EqqbmwL7dwLrr7/s1600/cabeca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="252" width="321" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnQ6q7s_922uiN-98ija8Ko48ddTz18mTAIO8qjGApQqQLmQ_NVV_Ql3SmHr0e6qmCEjaALjERqeKjKU6ZC7P1Oxc31m8FWlJ_rtg8UUCfD2NrrMMHOPzkfOHOi1jNX_EqqbmwL7dwLrr7/s400/cabeca.jpg" /></a></div><br />
Assisti ontem o musical “É com esse que eu vou” de Charles Moeller e Claudio Botelho. Somente uma palavra define: sensacional. Eu tenho um costume estranho. Quando gosto muito de uma coisa saio indignada. Mas não indignada de ter sido presenteada com um show tão maravilhoso. Mas indignada porque mais gente não teve a mesma oportunidade (a primeira vez que me aconteceu isso foi assistindo o meu primeiro show da cantora potiguar Khrystal, mas isso já é outra história).<br />
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O Teatro Alberto Maranhão na noite de sábado estava com pouco mais de um terço dos lugares tomados. E eu ali, embasbacada, tinha na mesma fileira que eu, mas com alguns lugares de distância: Sèrgio Cabral. Um dos maiores pesquisadores do samba carioca. Sérgio, juntamente com Rosa Maria Araújo assinam a pesquisa que deu origem ao musical.<br />
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Ah sim. O espetáculo é um musical que retrata o período em que a Prefeitura do Distrito Federal (então o Rio de Janeiro) promovia os concursos de marchinhas de carnaval. O espetáculo foi dividido em temas que se opõem e se completam: rico x pobre, orgia x trabalho, cidade x morro, tristeza x alegria, solteiro x casado x feminismo x machismo, briga x paz e um bloco totalmente dedicado à apologia ao samba (o mais animado por sinal).<br />
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Durante as quase duas horas e meia de espetáculo o espectador faz uma verdadeira viagem pela Lapa, com os elementos que compõem o cenário, mas principalmente pelos arranjos musicais dirigidos pelo maestro Luís Felipe de Lima, que segura em grande estilo o violão de sete cordas.<br />
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Tudo muito lindo, tudo muito bom, mas o mais surpreendente de tudo, na minha humilde opinião foi o elenco. PUTA QUE O PARIU. Que vozes são aquelas. Tão perfeitas e afinadas que quando iniciou-se o espetáculo tive a sensação de serem previamente gravadas, dúvida que se diluiu com o decorrer do texto.<br />
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O elenco não foi o mesmo anunciado previamente. Mas adorei a surpresa ao ver Juliana Diniz no palco. Que voz doce e suave. E a beleza da neta de Monarco é algo a parte. Cheguei a comentar com minha rmã que o cachê dela deve ser dobrado, porque é um pra ela e outro pra bunda.... Mas enfim.<br />
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Gratíssima surpresa foi ver Beatriz Faria, a filha de Paulinho da Viola e com tantos outros músicos competentes na família dar um show no palco. Beleza que foi ofuscada pela qualidade vocal da figura que deu um baile.<br />
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A outra voz feminina do espetáculo é de Sheila Matos. Artista já conhecida do grande público que já deu o ar da graça em pequenos papéis da rede Globo. A moça também não deixou nada a desejar e segurou a peteca entre tantos.<br />
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As quatro vozes masculinas presentes no palco também são dignas de aplausos de pé do bonequinho. Cada uma mais bonita e mais afinada que a outra. Pedro Paulo Malta e Alfredo Del Peno são atores incontestáveis e sua no palco nos lembrava que se tratava de uma peça e não apenas de um show musical. Mas as vozes de Marcos Sacramento e Makley Matos me impressionaram de verdade. Makley, confesso, também levou meu coração com um tom extremamente semelhante ao de João Nogueira, com uma ginga de gafieira apaixonante e com uma voz que me levava à Lapa a cada canção.<br />
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Pois é. Hoje teve de novo. E não sei como está a ocupação do teatro. Fico triste, pois se um espetáculo deste porte viesse ao Teatro Riachuelo, a elite vazia da cidade iria, apenas pelo status do passei à noite com a possibilidade de depois se refestelares no Guinza ou no Camarões. Mas o TAM ainda é uma das coisas mais lindas que podemos apresentar aos artistas de fora.<br />
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Por fim, valeu muito a pena comemorar o centenário de Nelson Cavaquinho ali, cercada de feras, e encantada pelo poder da criação. Salve o Samba!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-53408354171676082542011-10-30T20:28:00.000-03:002011-10-30T20:28:28.298-03:00Decidir<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbv8Y0r8KwKYTPjcsnbtoC2Cg_uA6GOz4L0EytD3b41PU5dAn0vIl0RoBOr8PFqSJFhdoNKXLth230ypzqLcXPQUCOaxQVLtdlhWCV2pUkH9C-i4SATimIfrgQkRC0fdeDvpa8QH6iWSdc/s1600/efemero+adeus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="297" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbv8Y0r8KwKYTPjcsnbtoC2Cg_uA6GOz4L0EytD3b41PU5dAn0vIl0RoBOr8PFqSJFhdoNKXLth230ypzqLcXPQUCOaxQVLtdlhWCV2pUkH9C-i4SATimIfrgQkRC0fdeDvpa8QH6iWSdc/s400/efemero+adeus.jpg" /></a></div><br />
Faz tempo que tento tomar uma decisão. Decisão difícil, pode acreditar. Na verdade, é apenas aceitar e confirmar uma coisa que já se tornou real. Mas é difícil. Difícil porque ainda me prendo há coisas que não existem mais e a sentimentos que há tempos deixaram de existir, pelo simples fato de que, quando situações semelhantes a vividas no passado, trazem uma felicidade efêmera que me dão um raio de esperança de estar entrando numa máquina do tempo.<br />
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Mas a efemeridade de tais momentos me deixa confusa em tomar a decisão que eu tanto venho adiando. Mesmo que ela já tenha sido tomada, e não por mim...<br />
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O vazio pós sensação de felicidade é tão doloroso que o riso se faz pranto tão alucinado que a máquina do tempo gira tão veloz e me leva a momentos tão dolorosos que me sinto revivendo cada lágrima novamente.<br />
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Mas aí que surge a possibilidade de mais um momento de felicidade passageira. Criado por mim, e colocado por mim como o ponto final, e momentos antes me pergunto se é necessário realmente este evento para que a decisão se confirme e se concretize. Me parece desnecessário mais um momento de felicidade efêmera para novos momentos de angústia e dor.<br />
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A decisão entre viver mais esse bom momento ou simplesmente abrir mão dele em busca de um momento de serenidade perene está me enlouquecendo.<br />
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Ouvir os outros não me ajuda, porque a decisão racional é muito fácil de ser tomada. Já foi tomada. A decisão agora é emocional. É um momento de felicidade ou adiantar a busca de uma felicidade mais duradoura. Porque a angústia eterna não me atrai e a busca dessa felicidade me norteia.<br />
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Ainda não sei. Mas sempre me mandam colocar minhas ideias no papel e eu raramente ouço. Quem sabe daqui até o dia final eu consiga me decidir.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-28351270554178714242011-10-25T15:42:00.000-03:002011-10-25T15:42:29.390-03:00Pauta de Reivindicações Jornalistas RN 2011-2012Convenção Coletiva de Trabalho que entre si celebram, de um lado o SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO RIO GRANDE DO NORTE, doravante denominado SINDJORN, com sede à rua Felipe Camarão, 385, Cidade Alta, Natal, Estado do Rio Grande do Norte, representado neste ato pela presidente, Nelly Carlos Maia, e de outro, as EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, para reger as relações de trabalho entre elas e seus empregados da categoria profissional de Jornalista, no período de primeiro de setembro do ano de dois mil e dez a trinta e um de agosto de dois mil e onze, por seus representantes legais no final assinados, nas cláusulas e condições seguintes:<br />
CLÁUSULA 1ª - PISO SALARIAL: Nenhum empregado poderá ser admitido, promovido ou permanecer no exercício de suas funções, nas empresas integrantes da categoria econômica, por salário inferior ao Piso Único de R$ 1.194,05 (hum mil cento e noventa e quatro reais e cinco centavos))<br />
Parágrafo Único - O percentual aplicado ao piso de 25,69% (vinte e cinco vírgula sessenta e nove por cento) será estendido aos jornalistas empregados das empresas jornalísticas que recebem salários acima do piso único, calculado sobre o seu salário base, excluídas as vantagens de ordem pessoal.<br />
CLÁUSULA 2ª - AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO: Fica assegurado a cada empregado um adicional de auxílio-alimentação mensal no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais).<br />
CLÁUSULA 3ª - ANOTAÇÕES: Os jornalistas que desempenharem função de chefia farão jus a uma Gratificação de Função cujo valor mínimo será equivalente a 25%(vinte e cinco por cento) do nível em que estiver enquadrado, excluídas as vantagens pessoais.<br />
Parágrafo Único - As empresas ficam obrigadas a anotar na CTPS e fornecer declarações para fins curriculares aos jornalistas que exercem funções de Chefia ou de Editoria, bem como as respectivas remunerações e gratificações.<br />
CLÁUSULA 4ª - SUBSTITUIÇÃO - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, o empregado que exercer a função fará jus à diferença entre seu salário e o do substituído, excluídas as vantagens pessoais, na proporção de duração da substituição.<br />
Parágrafo Único – Para fins do disposto no caput desta cláusula, considera-se substituição de caráter não eventual a que perdurar por período igual ou superior a 15(quinze) dias, ou por ocasião das férias do substituído.<br />
CLÁUSULA 5ª – ACUMULAÇÃO DE FUNÇÕES – O acúmulo de função, nos termos desta cláusula, só será permitido quando este se der motivado por férias ou por afastamento em virtude de doença ou licença de saúde, além de eventuais casos, como viagens, nesta última hipótese limitado o prazo a 30(trinta) dias, ininterruptos ou não a cada 06 (seis) meses , do titular da função a ser acumulada.<br />
Parágrafo primeiro – Quando o acúmulo de função ocorrer motivado por afastamento em virtude de doença, este só será permitido nos termos desta cláusula, por período máximo de 30(trinta) dias, contados a partir do afastamento do titular da função a ser acumulada.<br />
Parágrafo segundo – Quando o acúmulo de função ocorrer nos termos desta cláusula, o trabalhador que acumular as funções fará jus, além do seu salário, a uma gratificação no valor de 40% da função que assumir.<br />
Parágrafo terceiro – Independentemente da causa e de sua duração, a substituição deverá ser paga até o quinto dia útil do mês subseqüente a sua ocorrência.<br />
CLÁUSULA 6ª – DIREITO AUTORAL - As Empresas proprietárias de jornais, revistas, bem como emissoras de rádio, televisão, se obrigam a pagar ao autor de qualquer matéria, inclusive ao free-lancer, objeto de reprodução, uma participação sobre o valor bruto da venda de matéria, tape, gravação ou fotografias que foram objetos de negociação com quaisquer r veículos de comunicação:<br />
Parágrafo Primeiro: a participação do empregado será de 40% (quarenta por cento) do valor de venda, a ser paga 5(cinco) dias após o ato do recebimento;<br />
Parágrafo Segundo: É expressamente vetada, a cessão parcial ou total, temporária ou definitiva dos direitos autorais patrimoniais e morais do jornalista de forma gratuita.<br />
CLÁUSULA 7ª – DO USO DE MATÉRIAS - As empresas jornalísticas não poderão fazer uso de notícias, fotos, ilustrações ou imagens de fatos ocorridos na área geográfica onde esta convenção tem validade, que sejam distribuídas, remunerada ou, por agências ou empresas jornalísticas gratuitamente com matriz fora da referida área geográfica.<br />
CLÁUSULA 8ª – AUTORIA DE MATÉRIAS - As empresas serão obrigadas a creditar a autoria de todas as fotos, ilustrações e imagens utilizadas em seus veículos de comunicação. Executando-se quando expressamente solicitadas pelo Autor<br />
CLÁUSULA 9ª - ARQUIVOS - Ficam as empresas jornalísticas obrigadas a manter arquivos fotográficos e/ou cinematográficos e/ou fitas de vídeo, inclusive aqueles produzidos em tecnologia digital, em condições de perfeita guarda, manuseio e identificação dos autores do material armazenado.<br />
CLÁUSULA 10ª - ANUÊNIO – A cada ano completado, de ingresso na empresa, o jornalista incorporará, no seu salário mensal, 1% (anuênio) – sobre o seu salário-base - de forma cumulativa.<br />
CLÁUSULA 11ª – DO TRANSPORTE NOTURNO - Aos jornalistas que desempenharem suas funções após as 21:00h.até às 06:00h do dia seguinte, as empresas assegurarão o transporte entre o local de trabalho e a residência do empregado, descontadas as importâncias relativas ao vale-transporte.<br />
CLÁUSULA 12ª – TRABALHO EXTRAORDINÁRIO – As horas extraordinárias serão remuneradas com adicional de 100% (cem por cento) sobre a hora normal, sendo vedada a compensação de jornada;<br />
Parágrafo Primeiro: A duração normal do trabalho de cada jornalista não poderá exceder de cinco horas diárias, excetuando-se a hipótese do artigo 304 da CLT, quando mediante acordo escrito, com a anuência do sindicato da categoria laboral, em que se estipule aumento de ordenado, correspondente ao excesso do tempo de trabalho, em que se fixe um intervalo destinado a repouso ou a refeição.<br />
Parágrafo Segundo: Na hipótese das horas extras serem superiores a duas por dia, as horas que ultrapassarem este limite serão pagas com adicional de 150% (cento e cinqüenta por cento) sobre a hora normal.<br />
Parágrafo Terceiro: As horas extraordinárias trabalhadas em feriado ou fins de semana, independentemente de sua quantidade receberão um adicional de 150% (cento e cinqüenta por cento) sobre a hora normal.<br />
Parágrafo Quarto: Se enquadram dentro do conceito de horas extras toda jornada realizada a título de cursos/treinamentos, reuniões para avaliação e coberturas especiais fora da jornada de trabalho habitual.<br />
CLÁUSULA 13ª – APOIO JURÍDICO - As empresas patrocinarão a defesa do jornalista que vier a ser processado em conseqüência do exercício profissional, custeando as despesas processuais.<br />
Parágrafo Único - O disposto nesta cláusula não será observado na hipótese de o jornalista preferir advogado de sua confiança.<br />
CLÁUSULA 14ª – SERVIÇOS DE TERCEIRO - Os serviços jornalísticos contratados pelas empresas a terceiros free-lancer serão remunerados com base na livre negociação entre as partes, respeitando-se, no mínimo, a tabela de valores estabelecida pelo Sindicato da categoria.<br />
Parágrafo Primeiro - Os serviços mencionados acima não poderão ultrapassar a 20% (vinte por cento) do quadro de trabalhadores próprios da empresa.<br />
Parágrafo Segundo - Para fins de cálculos do tamanho da lauda fica estabelecido como padrão a lauda 1.800 (hum mil e oitocentos caracteres).<br />
Parágrafo Terceiro - O preço mínimo de reportagem é equivalente a 5.000 mil caracteres, estando as empresas obrigadas ao custeio de despesas, no caso de deslocamento do jornalista do município sede.<br />
Parágrafo Quarto – As empresas se obrigam, no caso de contratação do trabalho “free-lancer”, a fazê-lo somente com jornalistas profissionais.<br />
CLÁUSULA 15ª – DIÁRIAS – O jornalista designado para serviço fora do perímetro urbano da redação onde estiver lotado, quando este deslocamento ultrapassar 50Km, receberá diárias, as quais não poderão acumuladas com horas extras e serão pagas nas condições constantes no quadro abaixo::<br />
DESLOCAMENTO SEM PERNOITE COM PERNOITE<br />
De 51km a 180km R$ 42,55 R$ 55,89<br />
De 181km a 220km R$ 55,86 R$ 88,17<br />
Acima de 220km (no RN) R$ 88,17 R$ 109,64<br />
Outros Estados R$ 126,80 R$ 126,80<br />
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Parágrafo Primeiro: Será assegurado, além da diária de viagem, o pagamento de todas as despesas realizadas na viagem, tais como transporte, hospedagem, alimentação e quaisquer outras eventualmente necessárias à realização do trabalho, devidamente comprovada por documento fiscal”.<br />
Parágrafo Segundo: A empresa acordante se obriga a reembolsar no, prazo máximo de 2 (dois) dias, as despesas efetuadas pelo jornalista no desempenho de sua função. Os jornalistas, por sua vez, se obrigam a prestar contas, no mesmo prazo, das importâncias recebidas à título de adiantamentos para a cobertura de despesas.<br />
CLÁUSULA 16ª - DESLOCAMENTOS - As empresas convenentes se obrigam a fornecer meios necessários para o deslocamento de seus jornalistas das sedes das empresas para o local de desempenho dos serviços externos e vice-versa, desde que devidamente determinado ou autorizado pelo empregador. <br />
Parágrafo Primeiro - Quando os jornalistas tiverem que utilizar seus próprios carros para a realização de serviços de interesse da empresa, esta fica obrigada a indenizar quaisquer avarias que ocorrerem com os veículos, desde que devidamente comprovadas, além de pagar as despesas de combustível. <br />
Parágrafo segundo - O valor do aluguel do veículo terá por base a mesma diária contratada junto às locadoras do mercado local, utilizando-se a média aritmética de duas locadoras legalmente estabelecidas, uma indicada pelo empregador e outra pelo empregado. <br />
Parágrafo terceiro - Os jornalistas só poderão se deslocar em seus carros com autorização expressa de sua chefia imediata. <br />
CLÁUSULA 17ª – COMPLEMENTAÇÃO DO BENEFÍCIO PREVIDENCIARIO - O empregado em gozo de benefício previdenciário, independentemente de sua natureza, terá complementada, pela empresa, a diferença de valor, entre o benefício concedido pela Previdência Social e o salário do jornalista, caso em atividade estivesse, até o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias.) <br />
CLÁUSULA 18ª – LICENÇA MATERNIDADE – Fica assegurada a jornalista uma licença maternidade no período de 180 dias a contar da data de seu afastamento de trabalho, conforme a nova lei aprovada.<br />
CLÁUSULA 19ª – DO LABOR EM DOMINGOS OU FERIADOS – é permitido o labor aos domingos e feriados nos seguintes termos:<br />
Parágrafo Primeiro: é assegurado um mínimo de 02 (dois) domingos por mês para o repouso semanal remunerado do jornalista;<br />
Parágrafo Segundo: Na hipótese de imperiosa necessidade serviço, o trabalho aos domingos e feriados, deverá ser compensado com a folga correspondente, dentro dos 06 (seis) dias subseqüentes ao labor, sob pena de pagamento da jornada diária integral, sem prejuízo de eventais horas extras, com o adicional de 150% (cento e cinqüenta por cento), sobre o valor da jornada normal.<br />
Parágrafo Terceiro: Sempre que o empregado se encontrar em repouso semanal ou fora do horário regular de trabalho e for convocado para a realização de serviços, ficará assegurado o pagamento mínimo de uma jornadas de duas horas trabalhadas, com o adicional de 150% (cento e cinqüenta por cento) sobre valor da hora normal.<br />
CLÁUSULA 20ª – RETORNO AO TRABALHO As empresas garantem o salário, a partir do retorno à atividade, do empregado acidentado, ou se incapacitado para exercer a função que vinha ocupando, e sem condições de exercer outra função compatível com seu estado físico. A garantia será de 01 (hum) ano, sem prejuízo de aviso prévio, excluídos os casos de contrato por tempo determinado, justa causa, acordo entre as partes ou pedido de demissão, sendo que nestas duas últimas hipóteses será necessária a anuência do sindicato laboral<br />
CLÁUSULA 21ª - APOSENTADORIA - Ao empregado que tenha mais de cinco anos, ininterruptos, na mesma empresa ou grupo econômico, e que tenha direito à aposentadoria por tempo de serviço da Previdência Social, conforme documento hábil que emita a autoridade previdenciária, será assegurado garantia do empregado durante o período de 36 (trinta e seis) meses que antecedem a data em que possa aposentar-se, ressalvados os casos de demissão solicitada pelo beneficiário ou dispensa por justa causa.<br />
CLÁUSULA 22ª – EXAMES MÉDICOS ESPECIAIS - Os repórteres fotográficos e cinematográficos serão submetidos, anualmente, a exame oftalmológico completo e radiológico da coluna, por conta do empregador, conforme item 7.1.4, da NR-7. <br />
CLÁUSULA 23ª – SERVIÇO MÉDICO - A empresa que não mantiver serviço médico interno providenciará medidas para atendimento médico de urgência nas hipóteses em que possam ocorrer necessidades durante a jornada de trabalho.<br />
CLÁUSULA 24ª – INDENIZAÇÃO ACIDENTE - Ocorrendo o falecimento do empregado durante o vínculo empregatício por acidente ou morte natural, ou ainda ficando inválido, as empresas concederão ao empregado, em caso de invalidez ou a(o) cônjuge, companheira(o), ou ainda, na falta destes, pessoa designada em vida pelo empregado, uma indenização equivalente a 10 (dez) salários percebidos pelo acidentado no dia da ocorrência. Na falta das pessoas acima elencadas, a referida indenização será paga aos dependentes habilitados perante a previdência social.<br />
CLÁUSULA 25ª – VESTUÁRIO – As empresas que exigirem de seus funcionários o uso de vestuário específico para desempenho de suas atividades ficam obrigadas a arcar com os custos.<br />
CLÁUSULA 26ª – REPÓRTER FOTOGRÁFICO - Será assegurado aos repórteres fotográficos: <br />
a) manutenção do cargo de editor ou chefe do departamento fotográfico; <br />
b) manutenção de arquivo com todas as condições para perfeita guarda e manuseio das fotografias, negativos e arquivos digitais; <br />
c) no caso do aluguel do equipamento de propriedade do jornalista, seu valor será de, no mínimo, 30% (trinta por cento) do valor do piso profissional; <br />
d) será obrigação das empresas promoverem manutenções anuais em todos os equipamentos que lhes pertencem<br />
e) Cada empresa criará uma estrutura física (sala) para ambientação dos repórteres-fotográficos. <br />
CLÁUSULA 27ª – ATESTADO DE FUNÇÕES - As empresas se comprometem a não atestar, em declarações ou em carteira, o exercício da função de diagramador, repórter fotográfico e repórter cinematográfico, a quem não esteja efetivamente exercendo essas atividades, evitando facilidades para obtenção de registro profissional. <br />
CLÁUSULA 28ª – DOAÇÃO DE PERIÓDICOS E CESSÃO DE ESPAÇOS- As empresas convenentes garantem ao sindicato, gratuitamente, um exemplar dos periódicos que publicam. <br />
CLÁUSULA 29ª – PUBLICAÇÕES SINDICAIS - As empresas proprietárias de jornais escritos se comprometem a publicar gratuitamente, editais de convocação de suas assembléias, bem como as empresas detentoras de canais de televisão e rádios, mediante as seguintes condições:<br />
a) as convocações serão exclusivamente para celebração de acordo, convenções coletivas de trabalho, instauração de dissídios coletivos, eleição de administradores, de representação profissional e defesa dos jornalistas agredidos no exercício da profissão , exceto a publicação de editais ou notas que envolva qualquer das empresas integrantes da categoria patronal convenente; <br />
b) cada publicação terá espaço de até duas colunas por dez centímetros;<br />
c) no período de vigência desta convenção, o sindicato patronal se compromete a fazer até cinco publicações do Sindicato.<br />
CLÁUSULA 30ª – DESCONTO ASSOCIATIVO SINDICAL - As empresas com mais de cinco jornalistas empregados descontarão em folha de pagamento as mensalidades dos associados do Sindicato, desde que por estes autorizadas.<br />
Parágrafo único – O desconto mencionado é de 2% (dois por cento) do piso único da categoria, aprovado nesta convenção.<br />
CLÁUSULA 31ª – ACESSO SINDICAL - As empresas manterão em local apropriado, acessível e de fácil visualização, um quadro de aviso para a divulgação das atividades sindicais, e acesso livre aos locais de trabalho.<br />
CLÁUSULA 32ª – REPRESENTAÇÃO SINDICAL - Uma vez por ano, será eleito um representante do Sindicato em cada local de trabalho, para condução perante o empregador, dos assuntos ligados à categoria, com estabilidade de um ano, ficando vedada sua reeleição para (03) três mandatos consecutivos.. <br />
CLÁUSULA 33ª - LIBERAÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS - As empresas integrantes da categoria patronal convenente se comprometem a conceder dispensa ao jornalista que tiver interesse em participar de encontros profissionais, sem perdas salariais.<br />
CLÁUSULA 34ª - ALIMENTAÇÃO - Fica assegurada a alimentação dos profissionais indicados pela Chefia de Redação, pelas Editorias e quando escalados para coberturas especiais ou jornadas extras.<br />
CLÁUSULA 35ª - ESTÁGIO - Fica permitida a contratação de estagiários em número equivalente a 10% do número de funcionários por cada veículo de comunicação, nas seguintes condições: <br />
Parágrafo Primeiro : Será garantida uma remuneração de 60% do valor do piso salarial.<br />
Parágrafo Segundo - O estágio terá duração de seis meses, podendo ser prorrogado por apenas mais seis.<br />
Parágrafo Terceiro - Só será admitido para estágio estudantes matriculados a partir do 4º período em curso de Jornalismo devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação.<br />
Parágrafo Quarto - O contrato do estágio será assinado pelo sindicato, pela empresa contratante e pela instituição de ensino.<br />
CLÁUSULA 36ª - DESCONTO ASSISTÊNCIAL<br />
As empresas se comprometem a recolher à conta do Sindicato, no prazo máximo de trinta dias, a contar da vigência da presente Convenção, o percentual de 2% (dois por cento) sobre o piso salarial percebido por cada jornalista empregado, sindicalizado ou não. O presente desconto fica subordinado a não-oposição do trabalhador, manifestada perante a empresa até dez dias antes de primeiro pagamento reajustado.<br />
CLÁUSULA 37ª – PROMOÇÃO - No prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da assinatura desta Convenção cada empresa integrante da categoria econômica do Sindicato Patronal convenente formará uma comissão composta com a participação do editor, chefe de setor, do diretor responsável e do delegado de redação, com o objetivo de verificar a possibilidade de promoção dos jornalistas a seu serviço, ficando estabelecidos como critérios avaliatórios à produtividade, a qualidade do material produzido nos últimos seis meses, bem assim a experiência profissional.<br />
CLÁUSULA 38ª - PLANO DE CARGOS – No prazo de 90 (noventa) dias, a contar da assinatura desta Convenção cada empresa convenente formará uma comissão composta com a participação do sindicato para discutir e implantar um plano de cargos para os trabalhadores. <br />
CLÁUSULA 39ª – PROMOÇÃO DE ENCONTROS - Os sindicatos convenentes se obrigam, na vigência da presente convenção, a realizar cursos, palestras ou reciclagem dos profissionais da categoria.<br />
CLÁUSULA 40ª – CONVÊNIO SAÚDE - As empresas oferecerão a todos os jornalistas empregados assistência médico-hospitalar através de convênios firmados com empresas prestadoras de serviços médicos. A participação do empregado no pagamento desses convênios não poderá ultrapassar 30% (trinta por cento) da mensalidade do referido plano de saúde<br />
CLÁUSULA 41ª – REMESSA DE DOCUMENTOS – Todo e qualquer documento emitido por entidades que representarem a categoria e que for pertinente ao relacionamento entre empregado e empregador, bem como de relação dos empregados com tais entidades, deverá ser entregue exclusivamente mediante protocolo, no Departamento de Recursos Humanos ou de Pessoal das empresas, sob pena de não se reconhecer sua validade.<br />
CLÁUSULA 42ª - INFRAÇÕES – Para as infrações cometidas por qualquer das convenentes contra as disposições deste Acordo ou Convenção, bem como as disposições da Consolidação das Leis do Trabalho serão aplicadas as seguintes penalidades:<br />
Parágrafo Primeiro: A inobservância/não cumprimento do ajustado em ACT/CCT, nas obrigações de fazer, acarretará multa diária de 10% da remuneração de cada profissional prejudicado;<br />
Parágrafo Segundo: Na hipótese de obrigação de pagar, a inobservância/não cumprimento do ajustado em ACT/CCT, acarretará multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor devido a profissional prejudicado;<br />
Parágrafo Terceiro: No caso em que o desrespeito ao estabelecido em ACT/CCT seja danoso ao SINDJORN, a multa será equivalente a 1/30 (um trinta avos) do valor devido do piso da categoria, para cada evento danoso, dobrando a cada reincidência. <br />
CLÁUSULA 43ª - MANUTENÇÃO DAS CONQUISTAS - Ficam mantidas todas as conquistas de acordos coletivos/convenções coletivas anteriores que não sofram mudanças com as atuais propostas desta Pauta de Reivindicações.<br />
CLÁUSULA 44ª – ARQUIVAMENTO - As partes convenentes assinarão conjuntamente requerimento de Registrado e arquivamento deste instrumento junto à DRT/RN, na forma do artigo 614 da Consolidação das Leis do Trabalho- CLT, assegurando a data-base da categoria em 1º de setembro.<br />
CLÁUSULA 45ª - Vigência – A presente convenção coletiva de trabalho terá vigência de 01 de setembro de 2011 a 31 de agosto de 2012 <br />
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Natal, 25 de outubro de 2011.<br />
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NELLY CARLOS MAIA<br />
Presidente<br />
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do NorteUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-11935459983284504572011-09-19T20:25:00.000-03:002011-09-19T20:25:32.998-03:00Orgulho define<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO1V7yePhm5HhgeoM-rqM8ZVz3ZdSodtiZbSCddTnFe_JbaizSHOCI1rozVFW0k_6s3Nxe6PUZlfO-uvV1B96774OqUL7RxAQtmjTfAeHWqsFyumj7dYk7otD52Cd-HJAm598LC4zmjXkp/s1600/quepe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="300" width="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO1V7yePhm5HhgeoM-rqM8ZVz3ZdSodtiZbSCddTnFe_JbaizSHOCI1rozVFW0k_6s3Nxe6PUZlfO-uvV1B96774OqUL7RxAQtmjTfAeHWqsFyumj7dYk7otD52Cd-HJAm598LC4zmjXkp/s400/quepe.jpg" /></a></div><br />
Outro dia fui eu almoçar com meu amigo Sérgio Vilar no bar de Nazaré. O velho peixinho que acabou sendo substituído pelo do Pernambuco, no Canto do Mangue, era o cardápio do nosso encontro semanal. Na mesa em que encontro Sérgio está o artista plástico Vatenor, que divide comigo uma cerveja, já que Sérgio insiste que ainda vai trabalhar de tarde. <br />
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No meio da conversa Vatenor, que serviu com meu pai no Rio de Janeiro como fuzileiro naval em 1970, sempre me pergunta por ele. Dessa vez ele teve que localizar Sérgio na conversa. E contou que ele era o pobre da turma, dizendo que meu pai vinha de uma família de sargentos fuzileiros navais.<br />
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Ao contar a definição ao meu pai ouvi dele o mesmo que eu tinha pensado, mas não quis dizer assim na cara pra não desdenhar. Afinal, não é pouco três irmãos saírem de Currais Novos, venderem cocada em Natal para ajudar a família e terminarem a carreira como tenentes da Marinha. Além dos meus dois tios, tive também meu padrinho, marido de uma tia por parte de mãe compondo a família militar.<br />
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Pois bem, toda essa introdução somente para falar do quão fiquei orgulhosa essa semana ao saber que meu primo-irmão Paulo César será o primeiro potiguar a comandar a base da Marinha na Antártida.<br />
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Toda essa família tinha que ter uma continuidade. E ele, oficial piloto de helicóptero, capitão de corveta da marinha, vai ser mais uma vez o orgulho de todos nós.<br />
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Sei que devido aos tempos duros da ditadura muita gente ficou com uma péssima imagem dos militares, mas por ter vivido tanto tempo entre tantos deles, até porque morei em vila militar e estudei em um colégio militar, sei reconhecer seu valor.<br />
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Paulo, aquele primo que passava os finais de semana estudando no meu quarto enquanto estudou no Colégio e na Escola Naval, vai agora ser comandante de uma das unidades mais importantes da Marinha Brasileira. Orgulho define.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-903476388255840452011-09-12T20:23:00.001-03:002011-09-12T20:23:31.227-03:00Vai de ônibus?Quando era mais nova alimentava a ideia de ser escritora. Sempre adorei criar histórias, ou estórias, seja lá como elas são escritas hoje. Fato é que criava minhas obras de ficção, mas as deixava na minha cabeça. Diga-se de passagem, fazia isso com outro dom que também tive quando criança e hoje não domino mais. O de compositora. Talento esse que me fez ganhar vários festivais de música na escolinha em que estudava, mas isso é assunto pra outra (e)história.<br />
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Enfim, as obras foram se esfarelando nessa cabeça que ao longo dos anos foi sendo diluída pelo álcool, a idade e as obrigações do dia-a-dia.<br />
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Depois que aderi ao automóvel como meio de transporte e abandonei os fervilhantes ônibus foi que percebi como estava perdendo as histórias que realmente poderiam fazer parte do meu futuro literário.<br />
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Hoje, dizem os que ainda padecem desse sofrimento (ou seria divertimento), andar de ônibus é quase um suplício devido aos celulares com músicas de altíssima qualidade que pulam das cinturas de pessoas de qualidade ainda mais duvidosa em alto e bom (?) som.<br />
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Mesmo assim, ainda sinto falta de passar aquelas horas diárias ouvindo os desabafos de namoradas traídas, trabalhadores atrasados inventando mentiras para os chefes, homem contando “goga” pros amigos, trocador se lamentando da falta de educação do povo, enfim. Histórias que se bem observadas nos levam a viagens interessantes.<br />
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Mesmo que digam que o trânsito causa estresse, vos confidencio que o ônibus me estressava mais. Não porque eu ficasse preocupada com atrasos ou com o aperto dentro do coletivo, mas porque eu me envolvia com as histórias alheias. Sentia vontade de tentar solucioná-las, de opinar. E acho que, por isso mesmo, evitava falar delas.<br />
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Pois tudo isso era pra dizer que tentarei mais uma vez ressuscitar este humilde blog com algumas histórias cotidianas que me dê vontade de escrever. Quem sabe da próxima vez que você passar por aqui tenha coisa nova e interessante pra ler.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-67272498630801704682011-09-12T11:32:00.001-03:002011-09-12T11:32:04.087-03:00Jornalistas do RN, vamos à luta!Estamos dando mais um passo rumo à valorização profissional do jornalista no Rio Grande do Norte. Nesta terça-feira à noite (13/09, à 19h) vamos nos reunir no auditório do Sindjorn para discutir a pauta de reivindicações e as estratégias da campanha salarial 2011. Mas o que você tem a ver com isso?<br />
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Durante muitos anos assumimos sem problemas o título de pior piso salarial do país. Mas o ano passado a indignação de boa parte da categoria mostrou que não estamos dispostos a carregar esse título por muito mais tempo. É verdade que a grande mobilização só ocorreu realmente com um ataque absurdo dos patrões que, entre outras coisas, acabava com a folga semanal e a hora extra.<br />
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Pois bem. Já escutei muito entre nossos colegas: mas de que adiantou tanta movimentação se só conseguimos R$ 50? Na minha opinião, conseguimos muito mais que isso. Conseguimos ressuscitar o sentimento de categoria que há muito estava sepultado por nós. Por estarmos nos tornando cada vez mais uma classe de profissionais liberais e menos de trabalhadores assalariados, não sentíamos a necessidade de estarmos juntos.<br />
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Além disso, se for levar em consideração apenas o ganho financeiro, também é preciso destacar que alcançamos um reajuste maior que a inflação, com ganho real de 1%. O que pode parecer pouco aos olhos de quem ganha, se for comparado ao restante dos trabalhadores faz diferença.<br />
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Apesar de tudo, não estou querendo com isso dizer que a campanha tenha sido 100% vitoriosa. Infelizmente, pontos como o delegado de redação e o auxílio alimentação, que haviam sido colocados por nós no início da campanha como inegociáveis, não foram conquistados.<br />
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Acredito eu que a campanha 2010 tenha sido uma grande lição para a diretoria que está se propondo a fazer diferente, e para a categoria como um todo. Isso porque a campanha ganhou as ruas. Tivemos movimentações em vários sinais da cidade e percebemos o quanto as pessoas nos apoiariam. Por que não propor um boicote a determinado jornal impresso ou programa de TV? Precisamos agregar esse apoio ao nosso movimento. Tivemos faixas em jogos de futebol televisionados nacionalmente, e no Carnatal, com divulgação em sites nacionais.<br />
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Mas os patrões não estão para brincadeiras. Eles não querem sair como os vilões da história e fizeram nós mesmos abandonarmos a luta. Fizeram com que cada assembleia fosse reduzida, porque as negociações não caminhavam. A tática deles? Simplesmente empurrar as negociações com a barriga. Remarcar inúmeras vezes e nunca negociar na mesa de negociação.<br />
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Eu, pessoalmente, defendo a radicalização. Cada reunião remarcada, uma redação fechada. <br />
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E pra você, que assim como eu, abandonou a redação pra sobreviver, pense bem: a luta também é sua. Não estamos falando apenas de reajuste salarial, e sim de VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL. Um piso justo vai refletir em toda a cadeia produtiva. Seja para editores, diagramadores, fotógrafos ou assessores de imprensa. Participem!Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-31542223677964879092011-08-17T16:06:00.000-03:002011-08-17T16:06:10.954-03:00Centro de Turismo volta a ser a casa do Folclore potiguar<br />
Durante o ano inteiro é possível encontrar o folclore potiguar nesse espaço que tem uma das visões mais privilegiadas da orla urbana de Natal. Mas é na semana do folclore que o Centro de Turismo dedica mais atenção aos artistas da terra e promove ainda mais o folclore nas terras de Cascudo. Este ano, inserido no Agosto da Alegria, do governo do estado, o Centro de Turismo está promovendo a exposição Popular x Erudito, com obras de Abraham Palatnik e Inácio Lino, mas não fica por aí.<br />
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A grande abertura dos trabalhos da semana do folclore no Centro de Turismo acontece no dia 22, às 9h30, com a apresentação da banda de música da escola municipal Ferreira Itajubá. Em seguida, às 10h, serão abertas as exposições que ficarão à disposição da população na Galeria de Arte Antiga e Contemporânea, no segundo piso do Centro. Além de Popular x Erudito, também haverá exposição de Mestres Potiguares da Pintura Naif e Exposição Coletiva de Escultores Populares do RN. Para fechar o dia com chave de ouro, ocorre, às 16h, a apresentação do Coco de Calemba de São Gonçalo do Amarante.<br />
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Mais sobre as exposições<br />
A mostra Popular X Erudito faz um contraponto entre dois grandes nomes da escultura potiguar. Abraham Palatik e Inácio Lino. Palatnik nasceu em Natal e está radicado no Rio de Janeiro onde tem seu trabalho reconhecido internacionalmente. Já Inácio Lino, autodidata nascido em Currais Novos onde até hoje desenvolve seu trabalho, é considerado um dos maiores artesãos do Rio Grande do Norte.<br />
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Para o diretor do Centro e um dos idealizadores da exposição, Antônio Marques, a escolha do dia internacional do folclore para a abertura da exposição foi proposital. “Ela tem por objetivo questionar as teorias estéticas que opõem de forma radical, o conceito de ‘arte popular’ ao de ‘arte erudita’. Afinal na sociedade globalizada na qual vivemos não é mais possível pensar esses conceitos como universos opostos”, destacou.<br />
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A mostra é composta por 20 miniaturas em resina confeccionadas por Abraham Palatnik e 50 miniaturas manufaturadas em pedra ônix por Inácio Lino. Com o tema centrado na fauna, as referidas esculturas expõem as diferenças entre os artistas mostrando o bom gosto e originalidade de ambos, mas destacando a modelagem de um versus o corte e o entalhe do outro.<br />
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Na exposição Mestres Potiguares da Pintura Naif estarão participando artistas como Arruda Sales, Alexandre Ribeiro Cevy, Daniel Macdo, Divaldo Rocha, Dadi, Etelânio, Edilson Araújo, Francisco de Assis, Fábio Eduardo, Fé Córdula, Francisco Iran. Ivanise, Isaías de Acari, Iaperi, Jotó, Kleyton Rolemberg, Lavoisier, Levi, Lourdinete, Nivaldo Rocha, Paixão, Pedro Alves, Roberto Medeiros, Vatenor e Zé Alvez.<br />
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Destacamos as obras de Fé Córdula (que será o homenageado pelo Centro de Turismo) e Francisco Iran, ambos premiados no Salão Chico Santeiro que está em exposição no Palácio da Cultura. A arte Naif que está mais ligada a vertentes populares no RN possui grandes nomes que estarão muito bem representados na exposição.<br />
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A exposição coletiva de Escultores Populares do Rio Grande do Norte conta com a participação de Aderbal da Praça Pe. João Maria, Ambrósio Córdula, Chico de Mel. de Rita, Dadi, Saniel, Dimas de Acari, Gregório, Ivan do Maxixe, Luzia Dantas, Nicácio, Neném de Chicó, FF de Lima, Gilvan, Geicifran Azevedo, Ramiro Barbosa. Santana, Somba, Santos, Zé Santeiro e Zaia.<br />
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Aqui também damos um destaque especial a Luzia Dantas, a vencedora do Salão Chico Santeiro que desde o próprio Chico vem se destacando como o maior nome da escultura no RN.<br />
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As exposições ficam abertas até o dia 4 de setembro, todos os dias em horário comercial.<br />
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Atrações culturais<br />
A abertura do Dia Internacional do Folclore contará com a participação da Banda de Música da Escola Municipal Ferreira Itajubá. A banda que conta com cerca de 50 integrantes possui um repertório variado que vai da bossa nova ao forró. Ela faz parte de um projeto maior, que abrange cerca de 300 pessoas entre músicos e jovens estudantes ou vizinhos da escola que atuam também no Coral Infantil, na Banda Marcial e na Banda de Metais. Um projeto que já possui 10 anos de sucesso e é coordenado pela professora Lucilene Ferreira de Oliveira.<br />
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Encerrando a programação contaremos com a apresentação do Coco de Calemba, grupo folclórico de São Gonçalo do Amarante composto por 18 jovens com idades de 14 a 25 anos e que possui como mestres o grupo da terceira idade Bambelô da Alegria. Os integrantes do Coco de Calemba estiveram recentemente em São Paulo, a convite da Emprotur com o Pastoril e o Boi de Reis representando o estado no 6º Salão de Turismo.<br />
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Às 20h, à convite do Projeto Arte Potiguar no Mundo e da Galeria de Arte Antiga e Contemporânea do Centro de Turismo, o arquiteto Carlos Augusto Viana Lira irá proferir uma palestra sobre Arte Popular e Arquitetura. Com mais de 30 anos de profissão e cerca de 600 projetos assinados ao longo da carreira, seus trabalhos lhe renderam reconhecimento tanto no Brasil como no exterior.<br />
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O Centro de Turismo<br />
Localizado no tradicional bairro de Petrópolis, o Centro de Turismo de Natal é um dos principais patrimônios históricos da cidade. Já funcionou como Casa de detenção e hoje é um espaço totalmente cultural.<br />
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O local é parada obrigatória para turistas e natalenses. Aqui se encontra uma Galeria de artes antigas e contemporâneas, 40 lojas com os mais variados tipos de artesanato, o Marenosso Restaurante com um cardápio variado e um belíssimo visual das nossas praias.<br />
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Não é só isso, no Centro de Turismo você também pode assistir apresentações de grupos folclóricos e dançar o tradicional Forró com Turista. Evento que acontece todas as quintas-feiras a partir das 22h e é animado por trios do autêntico forró pé de serra, dançarinos e repentista.<br />
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O espaço é aberto diariamente das 9h às 19h.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi79ArCE-fCWaQTmQW0YVzHZCm0-hP5mwtRgMX__KyiFAB8ji1PpMBCR9zsDtVM-ZWeQaD4rg5X56UrWyoIME_zMcxby7YMGxAFPUBFgFNiYj92XjWIuseHqZAh5ngIOIiAlmjICxsWZRyZ/s1600/DSC00370.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="300" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi79ArCE-fCWaQTmQW0YVzHZCm0-hP5mwtRgMX__KyiFAB8ji1PpMBCR9zsDtVM-ZWeQaD4rg5X56UrWyoIME_zMcxby7YMGxAFPUBFgFNiYj92XjWIuseHqZAh5ngIOIiAlmjICxsWZRyZ/s400/DSC00370.JPG" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCe0mltGOU3LRrWHCSwF_H7U_Pbvee6IfCxSowpzGrVpmkrhfuQ6O1dMkLkGgAcqwG9KPQQDEZcamTCcZ7XYE7xN-AVjlaHYCLoGVk4gSV6Qieu8XXP64nfCDtDoYEXYF09GVuy7Zafu1V/s1600/DSC00374.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="300" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCe0mltGOU3LRrWHCSwF_H7U_Pbvee6IfCxSowpzGrVpmkrhfuQ6O1dMkLkGgAcqwG9KPQQDEZcamTCcZ7XYE7xN-AVjlaHYCLoGVk4gSV6Qieu8XXP64nfCDtDoYEXYF09GVuy7Zafu1V/s400/DSC00374.JPG" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTy_OKJbTjc-9ZFPyikLGX0rUTzhHankeC508R_e3pwsKzpmnHntNk-ZgvezTXQa7N9ZFHcevkngtqQZbk3koy5YVtLp_emlDpuAUwS3rXjXeLtLiBUaIKOhMw9HfdCIExCZyGXp8t04b-/s1600/DSC00417.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="300" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTy_OKJbTjc-9ZFPyikLGX0rUTzhHankeC508R_e3pwsKzpmnHntNk-ZgvezTXQa7N9ZFHcevkngtqQZbk3koy5YVtLp_emlDpuAUwS3rXjXeLtLiBUaIKOhMw9HfdCIExCZyGXp8t04b-/s400/DSC00417.JPG" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV9XBHAt83FeixhtOJQHIm6cUaMbNFcfitEBTQkB3kkmwkTAaBCqv9hL7-ai4MT8Wk6DLvgLrPmZFVQbT_tKbLta7m8WbrvYQZgHDiBWTgfLfHy8smnzrU9BZbHSPhNFwi8mMl4l-tUWvz/s1600/DSC00409.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="300" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV9XBHAt83FeixhtOJQHIm6cUaMbNFcfitEBTQkB3kkmwkTAaBCqv9hL7-ai4MT8Wk6DLvgLrPmZFVQbT_tKbLta7m8WbrvYQZgHDiBWTgfLfHy8smnzrU9BZbHSPhNFwi8mMl4l-tUWvz/s400/DSC00409.JPG" /></a></div><br />
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-37376267695745207232011-06-15T22:26:00.000-03:002011-06-15T22:26:20.067-03:00Ainda há esperança (apenas a minha opinião)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicq0hzQovkxidWlwksdCuI0ypCHe7ttyVh5mgmrFWO-5RdLTJTRwMRGCH0Gh5epEUMx9c1AuGBNBcDRVWfKucsnV_2PF6pEFXIbxwa5QrF7O6GGxcHURVPcoa22xnYUIn0HhJIGyFivH1Y/s1600/DSC09994.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="300" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicq0hzQovkxidWlwksdCuI0ypCHe7ttyVh5mgmrFWO-5RdLTJTRwMRGCH0Gh5epEUMx9c1AuGBNBcDRVWfKucsnV_2PF6pEFXIbxwa5QrF7O6GGxcHURVPcoa22xnYUIn0HhJIGyFivH1Y/s400/DSC09994.JPG" /></a></div><br />
Desde os tempos da faculdade me envolvi com o movimento estudantil, e em seguida o movimento sindical. Nunca fui das militantes mais revolucionárias, mas sempre apoiei todo o movimento saído da classe oprimida, seja trabalhadora, estudantil ou movimentos sociais. Apesar de tudo isso, não simpatizava com o movimento #ForaMicarla. Inicialmente por achar que tirar Micarla era só abrir caminho para Paulinho Freire, que, na minha opinião, não seria diferente em nada da atual prefeita.<br />
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Durante os meses em que o movimento se configurou nas redes sociais eu o apoiei de forma tímida. Fiz minhas críticas à administração municipal, enviei convites via Facebook e fiz minha parte para tornar as hashtags do movimento, tendências nacionais e quiçá mundiais. Mesmo assim não fui às manifestações.<br />
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Sempre achei que é muito difícil se controlar multidões. Mesmo na minha tímida militância é possível testemunhar como sempre há os mais exaltados que nunca seguem as recomendações dos líderes, e, um movimento tão eclético quanto se apresentava o #ForaMicarla, a tentativa de ser organizado deveria ficar fora da realidade.<br />
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Minha outra crítica ao movimento se deu também à primeira manifestação ocorrida no Midway. Até hoje a maior do movimento. Com o mérito de ter colocado duas mil pessoas unidas em prol de uma causa justa, o movimento, a meu ver, pecou em escolher o horário e o local. O horário pegou exatamente a volta pra casa do trabalhador. Esse mesmo trabalhador que, assim como grande parte dos que fazem o movimento, é submetido a um péssimo sistema de transporte público e passa por ampla exploração em um dia de trabalho. Perdeu o movimento em perder o apoio da população. O local pra mim também prejudicou a manifestação, pois fechou o único acesso ao maior hospital de urgência e emergência da cidade.<br />
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Apesar de tudo isso mantive meu apoio, e minha indignação aumentou quando começou-se a falar em polícia para desocupação da Câmara. Aí vieram vereadores reclamando o direito de trabalhar. Aqueles mesmos que vivem em recesso e sempre ganham com convocações extras nas férias. Aqueles mesmos que suspenderam a sessão quando o ex-vice-presidente morreu. Ora vamos colaborar. Não precisa suspender sessão por um protesto ordeiro como aquele.<br />
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Várias vezes tentei ir à Câmara, mas os compromissos cotidianos me impediram. Com isso comecei a acompanhar o relato de amigos, jornalistas ou não, que estavam acompanhando o dia-a-dia daquele grupo que resolveu lutar pelo bem de toda uma cidade. Mesmo com toda a realidade contida nos relatos eu ainda mantinha um resquício de dúvida.<br />
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Nesta quarta-feira recebi um pedido do Sindicato para o qual trabalho que fizesse um registro fotográfico do movimento. Ao chegar lá, me deparei com um dos movimentos mais organizados que acompanhei na minha vida. O que eu julgava ser um movimento estudantil é na verdade amplo e plural. São pessoas completamente distintas unidas por um interesse em comum. O de viver em uma cidade administrada de forma competente e honesta.<br />
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O coletivo #ForaMicarla já tinha ganhado a minha simpatia antes do final da tarde. Momento em que os acampados começaram a se organizar para resistir ordeira e pacificamente à ameaça de repressão do braço armado do estado: a polícia. Naquele momento já tinha vontade de deixar a câmera fotográfica de lado e me juntar aos que entoavam músicas e gritos de guerra no pátio da Câmara Municipal de Natal.<br />
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Já com vontade de descer as escadas que dão acesso à presidência da Casa onde eu me mantinha para eternizar os momentos mais marcantes, me deparo com um momento lindo. Entra pátio adentro um dos manifestantes gritando: GANHAMOS. <br />
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Naquele momento todos se abraçaram e dali surgiu, de forma natural e espontânea uma das cenas mais emocionantes da minha vida. Com a bandeira do Brasil aberta, os manifestantes cantaram o Hino Nacional brasileiro. Chorei. Chorei de verdade, de emoção e felicidade por ver que as coisas em que acredito ainda podem ser o caminho sim.<br />
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E aquele movimento que eu tanto critiquei, de quem eu tanto duvidei, me conquistou e me acalentou. Parabéns a todos que fazem o Coletivo #ForaMicarla. Que esse seja o primeiro passo para uma luta muito maior. Que a instalação da CEI seja conquistada e que, apesar do rabo preso de grande parte dos edis. Que consigamos provar os desvios de verba pública e provocar a abertura do processo de impeachment da prefeita.<br />
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Por fim, aos que acham que jornalista tem que ser imparcial, sinto acabar com o sonho: não existe imparcialidade. Cada um defende o que acha certo. Eu defendo o direito de lutar por um mundo melhor. <br />
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Ana Paula Costa é jornalista, assessora o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte e é diretora de comunicação e cultura do Sindicato dos Jornalistas do RN.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-74681949667136827532011-06-15T22:23:00.002-03:002011-06-15T22:23:17.653-03:00E o dia começou assim...Natal, 15 de Junho de 2011<br />
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Sra. Prefeita Micarla de Sousa: nós, do Movimento #ForaMicarla, saudamos a sua iniciativa de realização de uma coletiva de imprensa. Porém, não reconhecemos a coletiva ocorrida ontem pela manhã como um sinal de abertura do diálogo. Pois um diálogo público pressupõe o debate de idéias e a construção de pautas para amadurecermos enquanto sociedade. Pressupõe uma firme postura de humildade e reconhecimento do outro. <br />
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O que todos puderam acompanhar foi a persistência de um discurso que é marcado pela desqualificação dos que contestam de maneira franca o seu trabalho, pela falta de auto-crítica e de disposição em participar de um debate amplo e aberto a todos; pela vexatória postura de fingir que a visível decadência da nossa cidade (nos mais diversos setores do serviço e da regulação pública) não tem nada a ver com o governo cuja principal figura é, ou supõe-se que seja, a senhora. <br />
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É claro que a administração municipal vigente não é a raiz de todos os problemas que afligem Natal; as práticas clientelistas, patrimonialistas e anti-democráticas vem de longe na nossa História. Acontece que chegamos a um ponto em que a indignação está saindo dos limites do conformismo e finalmente ganhando as ruas através de cidadãos que respondem ao chamado da denúncia de uma realidade insustentável de corrupção e mau uso dos recursos que pertencem ao povo. Essa indignação materializou-se no #ForaMicarla, um movimento horizontal, popular, suprapartidário e autogestionado. <br />
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E os motivos dessa mudança de consciência, mudança que é a força geradora do Movimento #ForaMicarla, são visíveis para todo cidadão. Basta que ela(e) queira e tenha condições de refletir criticamente sobre os problemas com os quais nos deparamos diariamente. Entre eles, podemos citar: a deprimente situação da Educação Básica na cidade; a ostensiva privatização do atendimento dos serviços de Saúde; os sucessivos aumentos na tarifa do transporte público, sem que haja sensível melhora no serviço; o notório superfaturamento de contratos, que vão desde o aluguel de prédios até a compra de copos descartáveis; o habitual uso da dispensa de licitação; os milhares de buracos e os constantes alagamentos nas vias públicas da cidade. Por último, e em especial (pela indiscutível má-fé que evidencia), cabe citar os injustificáveis gastos vultuosos em propaganda e publicidade institucional. <br />
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Como dissemos, nem todos esses problemas têm sua origem no atual governo municipal, Sra. Micarla. Mas certamente podemos concluir que o agravamento ou manutenção destes se deve à incompetência administrativa da sua gestão, que localmente é comparável apenas com a incompetência do poder Legislativo que deveria fiscalizar as ações da prefeitura. <br />
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Viemos à Câmara Municipal exigir que esse trabalho seja efetivamente conduzido. O ponto de partida que nós estamos reivindicando é a instalação da CEI dos Contratos Municipais. Desde que, obviamente, ela seja feita de uma forma que permita investigações incisivas, como a situação da cidade demanda. A posição de relatoria ou presidência, como a senhora e os vereadores bem sabem, não tem como característica principal a atração de holofotes. Dizer isso, como a Sra. disse ontem, demonstra da sua parte uma atitude de escárnio em relação ao exercício legislativo. Tão grave quanto a flagrante falta de disposição dos membros da Câmara de trabalhar em prol da lisura e do respeito aos eleitores que os conduziram ao exercício do poder. <br />
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De forma alguma questionamos a legitimidade das eleições de 2008. Tanto a Sra. quanto os atuais vereadores foram escolhidos democraticamente nas urnas. O que questionamos é a validade da permanência de indivíduos que não estão trabalhando de maneira minimamente satisfatória. Existem meios legítimos para canalizar esse sentimento e encaminhar a retirada destas pessoas do poder público, e estamos aprendendo a utilizá-los. <br />
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Temos o direito de nos expressarmos livremente e de emitir nosso juízo de valor, pois sabemos o valor do nosso trabalho, e porque pagamos os impostos que transferem uma parte do resultado deles para os cofres públicos municipais, para que vocês cuidem bem do que é da população de Natal. O tom da nossa voz é modulado pelo conhecimento de causa de quem se esforça diariamente para melhorar a sociedade através do nosso trabalho, mas não está vendo esse esforço ser plenamente aproveitado em decorrência das péssimas condições da cidade. O nosso valor pode ser verificado em nossa resistência aos sucessivos ataques desleais ao movimento, à nossa organização de índole pacífica (apesar das condições precárias de ocupar um prédio que teve o fornecimento de água cortado), e à pressão que temos sofrido de uma mídia que (você sabe na prática) em grande parte ainda é refém do coronelismo. <br />
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Se for preciso clarear ainda mais nossas exigências, que assim seja: queremos que o Legislativo investigue com real dedicação os contratos realizados pelo Executivo; queremos que, se comprovadas as diversas evidências de irregularidades, seja deflagrado um processo de impeachment contra a Sra. Instrumentos legais existem para que isso seja possível, e a Constituição brasileira estará (como tem estado, nessa ocupação) do nosso lado. <br />
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Queremos que, mesmo depois de tudo isso, o poder público MUDE o caráter da sua atuação em Natal. E passe a ter, DE FATO, um apego incondicional à prática da Democracia (que vai muito além do momento eleitoral) e aos princípios da gestão pública. <br />
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Lutamos respaldados pelos sentimentos e pela consciência de uma quantidade expressiva de cidadãos natalenses. Lutamos pela superação do momento de denúncia para que seja possível a anunciação de uma Natal melhor. Trazemos, espontaneamente e ao preço de muitos sacrifícios pessoais, uma mensagem dos natalenses para a Sra.: <br />
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Nossa indignação é a maior realização da sua prefeitura. <br />
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Você não sabia. <br />
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Agora você sabe. <br />
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Ass.: Movimento Popular #ForaMicarlaUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-30536095341381917632011-01-01T19:23:00.001-03:002011-01-01T19:26:09.174-03:00Arlindo Cruz - Chegamos ao Fim - MTV Ao Vivo<iframe width="425" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/F0r3kHj_YBc?fs=1" frameborder="0"></iframe><br /><br />Tem músicas que às vezes a gente se pergunta como não fomos nós mesmos que compusemos...Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-30991620191932739892010-12-26T20:49:00.000-03:002010-12-26T20:49:18.225-03:00Lulu Santos- Tudo Bem ( Ao Vivo )<iframe width="425" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/yV5pQdnoIH4?fs=1" frameborder="0"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-91348771951339450802010-11-28T20:16:00.002-03:002010-11-28T20:28:54.623-03:00Jornalismo Policial - queria tá subindo o morro do AlemãoGente, acompanhando a cobertura que a imprensa carioca me bateu uma imensa saudade da época em que estava em campo, na editoria de polícia do Diário de Natal. Essa sem dúvida, é a editoria mais fascinante do jornalismo. Pois vivenciamos o que é "quente" na notícia, além é claro, das investigações e das atividades juntos à fontes.<br /><br />Depois que aderi ao twitter me tornei a rainha das promoções, já ganhei senhas pra cinema, depilação, senha de festa, mas com certeza o que mais gostei foi o livro "Jornalismo Polícial-histórias de quem faz". São entrevistas com 17 profissionais da área produzidos por alunos de jornalismo da Uniban e organizado pela professora Patrícia Paixão.<br /><br />As entrevistas são bacanas, mas considerei-as superficiais. Tem mais um tom de exaltação aos profissionais do que de questionamento mesmo. A pauta ficou extremamente engessada, pois as perguntas não deveriam ser as mesmas para profissionais tão diferentes.<br /><br />Fácil identificar os bons profissionais, os que usam da profissão para ter status e os que realmente fazem o que amam. Virei fã de alguns e tomei abuso de outros. Vale a pena ler. Agora vou assistir mais sobre a guerra no rio e sonhar que subi o Almão na hora do hasteamento do pavilhão nacional. Selva!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-43258999965655632902010-11-28T19:59:00.003-03:002010-11-28T20:16:14.980-03:00O morro desceuComo já tinha falado há alguns posts estava lendo o livro sobre a história das canções de Paulo César Pinheiro. E durante essa semana em que o Rio de Janeiro, minha terra de coração e de certidão de nascimento, viveu uma guerra civil explícita, uma das canções me chamou a atenção. Ele mesmo que também fez uma belíssima canção sobre os nomes das favelas do Rio que estavam perdendo a poesia, falava no samba "O dia em que o morro descer e não for carnaval" sobre o que acontecia.<br /><br />No texto em que ele explica como fez a música fica claro o quanto era previsível que isso acontecesse. Ele fala sobre o quanto as comunidades são esquecidas pelo poder público, e o quanto elas passam a fazer parte do espetáculo que é o carnaval e que atrai turistas do mundo inteiro. Ele questiona o que aconteceria se todo aquele povo, esquecido e à margem da sociedade resolvesse descer o morro e "tomar sua parte" do que produzia.<br /><br />Uma música profética, como várias outras que fez durante sua vida. Ainda bem, que na vida real, pelo menos por enquanto, a polícia venceu.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">O dia em que o morro descer e não for carnava</span>l<br />Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro<br /><br />O dia em que o morro descer e não for carnaval <br />ninguém vai ficar pra assistir o desfile final <br />na entrada rajada de fogos pra quem nunca viu <br />vai ser de escopeta, metralha, granada e fuzil <br />(é a guerra civil) <br /><br />No dia em que o morro descer e não for carnaval <br />não vai nem dar tempo de ter o ensaio geral <br />e cada uma ala da escola será uma quadrilha <br />a evolução já vai ser de guerrilha <br />e a alegoria um tremendo arsenal <br />o tema do enredo vai ser a cidade partida <br />no dia em que o couro comer na avenida <br />se o morro descer e não for carnaval <br /><br />O povo virá de cortiço, alagado e favela <br />mostrando a miséria sobre a passarela <br />sem a fantasia que sai no jornal <br />vai ser uma única escola, uma só bateria <br />quem vai ser jurado? Ninguém gostaria <br />que desfile assim não vai ter nada igual <br /><br />Não tem órgão oficial, nem governo, nem Liga <br />nem autoridade que compre essa briga <br />ninguém sabe a força desse pessoal <br />melhor é o Poder devolver à esse povo a alegria <br />senão todo mundo vai sambar no dia <br />em que o morro descer e não for carnaval.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-84140337688278944572010-11-25T09:02:00.001-03:002010-11-25T09:07:52.497-03:00Vou deitar e rolar (quaquaraquaquá)Paulo César Pinheiro e Baden Powel<br /><br />Não venha querer se consolar<br />Que agora não dá mais pé nem nunca mais vai dar<br />Também quem mandou se levantar<br />Quem levantou pra sair perde o lugar<br />E agora cadê teu novo amor<br />Cadê que ele nunca funcionou<br />Cad~e que ele nada resolveu<br />Quaquaraquaquá, quem riu<br />Quaquaraquaquá, fui eu<br />(Que inda sou eu)<br /><br />Você já entrou na de voltar<br />Agora fica na tua que é melhor ficar<br />Porque vai ser fogo me atuear<br />Quem cai na chuva só tem que se molhar<br />E agora cadê, cadê você<br />Cadê que eu não vejo mais, cadê<br />Pois é, quem te viu e quem te vê<br />Quaquaraquaquá, quem riu<br />Quaquaraquaquá, fui eu<br /><br />Todo mundo se admira<br />Da mancada que a madamezinha deu<br />Que deu no pira<br />Mas ficou sem nada ter de seu<br />Ela não quis levar fé<br />Na virada da maré<br />Mas que malandro sou eu pra ficar<br />Dando colher de chá<br />Se eu não tive colher<br />Vou deitar e rolar<br />O vento que venta aqui<br />É o mesmo que venta lá<br />E volta pro mandingueiro<br />A mandinga de quem mandingarUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-3948483032024643542010-11-24T13:27:00.002-03:002010-11-24T13:39:42.950-03:00Vida de jornalistaSer jornalista no Brasil não é fácil. No RN ainda acho pior. Isso porque estamos em um estado com uma população relativamente grande, mas que ainda vive com uma mentalidade de província. Aqui, o jornalismo defende ideiais políticas. Nao que isso seja errado, o errado é isso não ser dito de forma clara e objetiva à sociedade. Estamos sempre tentando burlar o patrão para colocar o interesse do povo em primeiro lugar, o que é bem difícil.<br /><br />Aqui também enfrentamos o pior piso salarial do Brasil. Muitos dirão que pelo menos o custo de vida por essas bandas não é dos mais altos, viver com R$ 2 mil em Sampa deve ser pior que viver com os R$ 900 aqui. Mas e cadê a nossa valorização profissional? Eu pelo menos fiz um curso superior, numa área que escolhi e gosto de trabalhar, pra saber que o valor médio pago no mercado é de menos de dois salários mínimos? Parece piada.<br /><br />Todos os dias saímos de casa sem saber que pauta iremos trabalhar, por isso "meu filho", diria o editor, venha sempre bem vestido. Mas nossa... São só R$ 900 para o aluguel, o busão, a alimentação e ainda tenho que vir arrumadinho?<br /><br />É. Cada profissão tem sua peculiaridade. Nós jornalistas temos as nossas. Desde que entramos na universidade vem alguém dizer: "jornalista é jornalista 24h por dia, não tem essa de horário de expedinte". Ei, mas somos trablhadores. Precisamos nos qualificar, precisamos de qualidade de vida, nem mesmo a boemia de tempos atrás conseguimos manter pois falta a grana da cerva e o tempo pra jogar o papo fora na mesa do bar, pois para conseguir manter a dignidade, cada um de nós tem, no mínimo, dois empregos.<br /><br />Nós, jornalistas do RN, estamos em campanha salarial. Nossos amados patrões acham que estamos bem demais, pois isso nos oferecem R$ 31,50 de aumento, além disso a gente anda descansando muito, pra que 4 folgas por mês? Uma tá de bom tamanho... E receber pra viajar? Ora, faça-me o favor. Quantos não gostariam de ter um trabalho que viajasse como o de vocês. ô povo pra reclamar de barriga cheia.<br /><br />Nossa luta hoje é muito mais que salário. Nossa luta é contra a afronta que nos está sendo feita. É contra o absurdo que é o assédio moral que enfrentamos diariamente nas redações. É contra o abuso de poder dos que até ontem eram nossos colegas repórteres como nós.<br /><br />Depois que entrei nessa luta já ouvi muita coisa. "Pra quê se meter nisso? Você não ganha só isso mesmo." ou "Você vai se queimar no mercado". É. Pode ser que tenham razão. Mas pra mim, ou mudamos essa realidade agora ou eu mudo de profissão. Porque um gari por essas bandas ganha R$ 1 mil. E podem ter certeza, medo do trabalho eu não tenho.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-12370987748857229642010-11-23T22:13:00.002-03:002010-11-23T22:17:54.399-03:00ParceriaPaulo César Pinheiro<br /><br />Parceria é um casamento, mas que dura...<br />Porque na parceria não há jura<br />Não há promessa de fidelidade<br />se, em plena criação, alguém lhe atrai<br />Você diz ao parceiro, e você vai...<br />E volta a ele quando dá saudade.<br /><br />Porque ele também não se magoa,<br />Pois sempre sai alguma coisa boa<br />Quando na música se prevarica.<br />Um samba, uma modinha, numa toada,<br />Depende muito de cada transada,<br />Mas se é bem dada é uma canção que fica.<br /><br />Parceria é um casamento que não cansa<br />Porque não tem contrato e nem cobrança<br />Ciúme tem... mas isso é passageito.<br />Quem é traído, muita vez reage<br />Propondo aos dois fazer uma menage<br />No instrumento do próprio parceiro.<br /><br />Mas brincadeira à parte, a parceria<br />É uma amizade que se faz um dia<br />E não se rompe por qualquer besteira<br />É o desejo ardente da poesia<br />Que vai pra cama com a melodia<br />Deixando frutos pela vida inteira,Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-541285970800901292010-11-23T21:59:00.003-03:002010-11-23T22:12:51.192-03:00De voltaCoisa maravilhosa é redescobrir o prazer dos livros. É voltar a fazer coisas que tanto gostamos depois d eum tempo de escuridão. Voltei pros meus livros maravilhosos. É. Nada muito profundo, por enquanto, mas tem me aberto o mundo novamente.<br /><br />Comecei pela indicação da psicóloga, Comer, Rezar, Amar, da ELizabeth Gilbert. Bem água com açúcar, mas bacaninha. Combinou com meu momento e me fez morrer de inveja da protagonista que pode sumir por uns tempos...hehehe<br /><br />Aproveitei o embalo e assisti o filme com a Julia Roberts. Muito ruinzinho. O livro já é bem mediano, o filme não chega aos pés. Narrativa enfadonha e as mudanças que foram feitas no roteiro para tornar a história um pouco mais cinematográfica deixaram muito a desejar.<br /><br />Depois parti para o romance Somos Todos Inocentes do espírito Lucius, psicoghrafado pela Zíbia Gasparetto. A história muito boa. Pra quem acredita na doutrina é uma verdadeira aula de como as coisas se encaixam e como tudo tem um porquê. Pra quem não curte muito e não segue a religião, vale a pena pela narrativa bem amarrada e a história de tirar o fôlego, apesar do final bastante previsível.<br /><br />Hoje me entreguei ao História das minhas canções, de Paulo César Pinheiro. Simplesmente sensacional. A cada música me apaixono mais pelo poeta e me identifico com suas canções. Devo terminá-lo antes de domri, pois ainda não consegui parar de ler. Meio atolada na nossa campanha salarial, que está me pedindo um texto para esse espaço, mas só depois que meu poeta me colocar pra domrir.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-15948714124747551902010-11-12T21:35:00.001-03:002010-11-12T21:35:50.270-03:00E fim...Vamos Deixar De Intimidade<br /><br />(Ary Barroso)<br /><br />Mulher<br />Vamos deixar de intimidade<br />Entre nós, mais nada existe<br />Nem o amor, nem a saudade<br /><br />Mulher<br />Vamos deixar de intimidade<br />Entre nós, mais nada existe<br />Nem o amor, nem a saudade<br /><br />Tu juraste, certo dia<br />Aos meus pés cinicamente<br />Que o amor não morreria<br />Ele foi, zombou da gente<br />Mas veio outro<br />Me puseste na rua<br />Eu também não me incomodo<br />Minha vida continua<br /><br />Mulher<br />Vamos deixar de intimidade<br />Entre nós, mais nada existe<br />Nem o amor, nem a saudade<br /><br />Mulher<br />Vamos deixar de intimidade<br />Entre nós, mais nada existe<br />Nem o amor, nem a saudade<br /><br />Um amor que a gente perde<br />É semente de outro amor<br />Se pra tudo tem remédio<br />Também tem remédio a dor<br />Ah, o meu santo que me guarda<br />É muito forte<br />Se me livrou dos teus olhos<br />Também me livra da morteUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-77204574708017493282010-11-06T13:14:00.002-03:002010-11-06T13:18:30.749-03:00AtrasosDepois de anos sem aparecer por aqui, continuo sem tempo para aparecer por aqui. Mas queria devidir com vocês este texto bem bacana que recebi pelo tuite. Bem, eu realmente sou a favor da criação de um consleho, mas ainda precisa haver muitas discussão a respeito. É bom que as pessoas não se enganem. Há censura sim nos dias de hoje. A censura do capital. Dos donos do poder. E não é a sociedade, pode ter certeza. Mas enfim segue abaixo o texto. E quem quiser conhecer melhor o autor é só dar uma passada no blog: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/<br /><br /><strong>Quem fiscaliza o fiscal?</strong><br />Por Paulo Nogueira<br /><br />Há, na Inglaterra, uma guerra fria entre os políticos e os jornalistas que cobrem política. Os políticos entendem que os jornalistas não receberam mandato da sociedade – votos, em suma – que lhes dê legimitidade nos comentários ou nos debates.<br /><br />Em seu bom livro sobre jornalismo, My Trade, ou Meu Ofício, Andrew Marr, editor de política da BBC, detém-se longamente nesta discussão. Há alguma coisa nela, feitas as devidas adaptações, que vale para o Brasil.<br /><br />Quais os limites do jornalismo e dos jornalistas?<br /><br />Vejamos a Folha de S. Paulo, por exemplo. Ela procura se colocar, em editoriais e em publicidade, como uma espécie de fiscal sagrado dos governos. Tudo bem. Mas é preciso não perder de vista que ela não recebeu essa incumbência da sociedade.<br /><br />Não foi votada. Não foi eleita.<br /><br />Fora isso, existe fiscal que não é fiscalizado?<br /><br />Jornalismo é, como todos os outros, um negócio. Em geral, quem investe em jornalismo não está atrás de dinheiro. Os lucros não costumam ser grandes. O que o jornalismo dá é prestígio, influência. Empresários interessados em recompensas mais palpáveis fazem suas apostas em outras áreas. No começo da década de 2000, quando a internet já desaconselhava investimentos em papel no Reino Unido, um empresário russo comprou o jornal inglês The Evening Standard, em grave crise financeira, examente por isso: para ganhar respeitabilidade.<br /><br />É um jogo antigo.<br /><br />Na biografia semioficial de Octavio Frias de Oliveira, está publicado um episódio revelador. Nabantino, o antigo dono da Folha, estava desencantado porque se julgara traído pelos jornalistas que fizeram a greve de 1961. (Meu pai era um deles.) Decidiu vender o jornal. Um amigo comum de Nabantino e Frias sugeriu que ele comprasse. “Dinheiro você já tem da granja”, ele disse. “O jornal vai dar prestígio a você.” Na biografia, a coleção de fotos de Frias ao lado de personalidades mostra que o objetivo foi completamente alcançado. Um granjeiro não estaria em nenhuma daquelas fotos.<br /><br />Sendo um negócio, o jornalismo não está acima do bem e do mal. É natural que prevaleçam, nele, as razões de empresa. Essas razões podem coincidir com as razões nacionais – ou não. Observe o mais carismático – não necessariamente o melhor ou mais escrupuloso – empresário de jornalismo da história do Brasil, Roberto Marinho, da Globo. Quem garante que o que era melhor para ele era o melhor para o país? Roberto Marinho era tão magnânimo a ponto de pôr os interesses nacionais à frente dos pessoais?<br /><br />Como a sociedade não elegeu empresas jornalísticas, seus donos não têm que dar satisfação a ninguém sobre coisas como o uso dão ao dinheiro que retiram. Se decidem vender o negócio, nada os impede. Essa é a parte boa de você não ter um vínculo ou uma delegação direta da sociedade. Não existem amarras burocráticas para seus movimentos. Mas você não pode ficar com a parte boa e dispensar a outra – a que não lhe garante tratamento privilegiado apenas por ser da imprensa. Liberdade de expressão não é um conceito que tenha valor em si e sim dentro de um contexto. Na Inglaterra, você não pode publicar um artigo que exalte o terror islâmico, por exemplo. Mesmo no célebre Speaker’s Corner – o canto no Hyde Park tradicional por abrigar qualquer tipo de manifestação de gente que suba num caixote ou numa escada – se você louvar Bin Laden é preso assim que pisar no chão.<br /><br />No Reino Unido, a mídia é acompanhada, como toda indústria. Há, por exemplo, um órgão regulador independente para a tevê e para o rádio, o Ofcom. A independência é vital. Se o Ofcom fosse manipulado por interesses políticos, seria um problema e não uma solução. Também não prestaria para nada se fosse controlado pelas próprias emissoras. Em poucas atividades há tanta autocomplacência como na auto-regulamentação. Outro fator relevante no acompanhamento da mídia entre os britânicos é a existência de grupos de pressão como o Mediawatcher, uma associação de espectadores que esperneia sempre que acha oportuno.<br /><br />É curioso que não haja nada desse tipo no Brasil. As pressões do público são desogarnizadas, como vimos, por exemplo, no movimento que sugeriu a Galvão Bueno calar a boca.<br /><br />Jornalismo é um negócio como todo outro. Apenas, em vez de vender sabão, você vende notícias e análises. Isso dá prestígio – mas não pode dar imunidade. Um modelo de acompanhamento semelhante ao britânico – em que não exista manipulação política do governo, como acontece em ditaduras – seria um avanço para o Brasil. Não se pode confundir acompanhamento com censura: os brasileiros ainda têm clara na memória a agressão ao noticiário sofrida na ditadura militar, e sabem o que aconteceu em países como a Rússia. Mas nada disso pode servir de impedimento para uma discussão adulta que eventualmente conduza da auto-regulamentação para uma regulamentação independente nos moldes da britânica.<br /><br />Há dois grandes desafios aí. Um é vencer a resistência da mídia em sair da área de conforto da auto-regulamentação. Devem prevalecer aí não os interesses particulares e sim os do país. O outro é neutralizar a tentação dos governo de tomar a si um acompanhamento que só faz sentido se for genuinamente independente.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-49867290908149681912010-09-27T08:40:00.000-03:002010-09-27T08:41:22.973-03:00A histórica influência do jornalismo na vida política brasileiraRachel Duarte<br /><br /><br /><br /><br />“Vou derrotar alguns jornais e revistas que se comportam como partidos políticos”. Talvez este tenha sido o ápice do discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no último final de semana, durante comício em Campinas (SP). Não precisava nem ser ano de eleição para a declaração repercutir como uma bomba ao longo desta semana. A posição da Associação Nacional de Jornais (ANJ) foi dada pela sua presidente. Judith Britto afirmou que, por falta de uma oposição ao governo de Lula, a imprensa ocuparia este papel.<br /><br />Hoje, diferentes grupos estão nas ruas da capital paulista fomentando o debate sobre liberdade de imprensa. Porém, os confrontos entre imprensa e governantes e até mesmo entre imprensa e candidatos à presidência da República não é novidade no Brasil Republicano. Em 1954, quando foi anunciado o suicídio do presidente Getúlio Vargas, defensores do seu governo invadiram e depredaram as redações dos Diários e Emissoras Associados (DEA), que criticavam duramente as ações do presidente trabalhista. Segundo o historiador gaúcho Voltaire Schilling, a campanha O Petróleo é Nosso pautou a imprensa, liderada pelo influente Francisco de Assis Chateaubriand, dono dos DEA. Ele alegava que a Petrobras seria uma concessão aos comunistas. “Este foi o caso mais famoso e que levou a um desenlace dramático: o suicídio de Getúlio. O argumento da imprensa era o de que estava sendo criada uma estatal contra o país. A iniciante TV Tupi impulsionou esta crise”, disse.<br /><br />Em defesa de Getúlio surgiu o jornal Última Hora, do jornalista Samuel Wainer. A ideia inicial do jornal foi de Vargas, que conheceu Wainer quando o jornalista o entrevistou em 1949. Vargas estava “exilado” na sua fazenda em São Borja desde que fora deposto, mas já planejava o retorno. Em 50, voltou ao poder, eleito democraticamente. A UH defendeu o governo durante todo o seu mandato (1951-54). Por conta disso, enfrentou uma série de campanhas que ameaçavam a sua própria existência.<br /><br />Durante o governo de João Goulart, a Última Hora permaneceu fiel à sua tradição trabalhista, apoiando o presidente até as vésperas do movimento militar que o depôs, em 1º de abril de 1964. Depois do golpe, a Última Hora foi apedrejada e Samuel Wainer teve seus direitos políticos cassados. Mas o jornal prosseguiu na sua trajetória popular e nacionalista até 1971, quando foi vendido por Wainer. A antiga redação foi desmantelada e o jornal passou por vários proprietários até 91, quando encerrou definitivamente suas atividades.<br /><br />Segundo o historiador Schilling, no caso de Jango, “a grande mídia também se revoltava contra os propósitos de transformar o Brasil em uma democracia de massas”. Ele conta que foi feito um trabalho de corrosão pelo rádio. “Eram programas humorísticos, onde claramente era posto que o governo era corrupto”, conta. A diferença do que era feito no começo do Brasil República para a era Lula, segundo o professor, é que hoje a imprensa não pede o golpe de estado. “Por mais que a mídia faça manifestações contra o Lula, como sempre fez com os governantes com projetos que defendam os interesses das classes mais populares, eles não pedem o golpe”, argumentou. Ele salienta ainda que os interesses dos veículos de comunicação mais influentes do país nunca foram os mesmos dos modelos de gestão de partidos socialdemocratas. “Os grandes patrocinadores destes veículos não têm a preocupação social e é a estes que eles servem. O interesse patronal predomina na pauta destes veículos”, afirma.<br /><br />O jornalista e doutor em Comunicação, editor da Revista da ADUSP (Associação dos Docentes da USP), Pedro Pomar, explica que o surgimento dos jornais no Brasil teve forte motivação política e, no período republicano, essa vocação se mantém mesmo após o processo de transformações dos grandes jornais, que deixaram de ser empreendimentos familiares para serem modernas empresas capitalistas. “Iniciou com o Jornal do Brasil, depois alcança A Província de S. Paulo (que se tornará O Estado de S. Paulo), o Correio Paulistano e diversos outros. O Correio Paulistano, sólido jornal diário que foi um dos maiores da capital paulista por várias décadas, é uma boa expressão da imprensa da segunda metade do século 19 e primeira metade do século 20, pois era o jornal oficial do Partido Republicano Paulista (PRP), a mais fina representação dos grandes cafeicultores”.<br /><br />Como exemplo da notória influência dos grandes jornais e emissoras de rádio e, depois, das emissoras e redes de TV, nas crises políticas nacionais, o jornalista voltou ao exemplo de 64, também referido pelo historiador Voltaire Schilling. “Um exemplo sempre lembrado é a participação dos grandes jornais no cerco golpista da UDN (e de outras forças reacionários) a Vargas, participação essa que depois recebeu o devido troco da população revoltada". E, também citou um caso mais recente: a eleição de Fernando Collor de Mello. “Houve uma adesão de importantes setores da mídia, TV Globo à frente, à candidatura de Collor de Mello, em 1989. Esse engajamento midiático foi decisivo para a derrota de Lula”, recordou.<br /><br />Quanto aos interesses que levam a este comportamento de parte da mídia, ele generaliza: “Existe um interesse pecuniário direto, uma relação de troca. Por exemplo, o governo de São Paulo acaba de adquirir, sem licitação, 34 milhões de reais em publicações da Editora Abril. É um negócio interessante para a Abril. Por outro lado, existem os interesses de classe desse setor do empresariado, que sempre se alinhou às forças políticas mais conservadoras do país. Assim, quando a Folha de S. Paulo fala em “ditabranda” para definir a Ditadura Militar de 1964, isso remete imediatamente ao apoio que essa empresa deu àquele regime”, falou.<br /><br />O jornalista vai mais além e questiona: “Quando a TV Globo abre campanha contra os quilombolas e se recusa a publicar matéria paga favorável às cotas étnicas na universidade, isso reflete ou não uma posição de classe, ideológica e também política?”<br /><br />Regulamentação e entrelinhas <br /><br />Para o presidente da FENAJ, Celso Schröder, a alternativa para evitar o que considera “uma relação ambígua dos grandes meios de comunicação com o centro do poder no país” seria efetivar o que já foi pactuado com os empresários destes veículos e o restante da categoria na 1ª Conferência Nacional de Comunicação. “O melhor modelo seria o norte-americano, que combate, entre outras coisas, os cartéis das concessões para as empresas jornalísticas”, defendeu.<br /><br />Schröder afirma que, mundialmente, há veículos que ultrapassam o seu papel de comunicadores e fiscalizadores dos poderes, mas, reconhece alguns excessos ocorridos no Brasil. “Existem dois grupos de jornais impressos que têm candidato e isto não é assumido”, mas é nítido. O presidente da Fenaj alega que existem duas razões por trás deste comportamento da imprensa do eixo do país: brecar a regulamentação do sistema de comunicação do Brasil e influenciar no resultado da eleição presidencial. “A interferência no processo eleitoral cria um ambiente negativo, influenciando no resultado das pesquisas”, justifica.<br /><br />Neste mesmo sentido, o fundador do Movimento dos Sem Mídia (MSM), Eduardo Guimarães, que colaborou na organização do ato desta quinta-feira em SP, afirmou ao Sul21, nesta quarta-feira, 22, que há uma posição velada adotada por parte da imprensa neste pleito. “Há uma clara tentativa de influir no processo eleitoral e, na legislação do Brasil, veículos que têm concessão pública, como emissoras de rádio e televisão, não podem, por lei, manifestar apoio a qualquer candidato. Há veículos que têm concessão pública e que estão fazendo campanha para José Serra. E, mesmo os veículos impressos têm que agir com responsabilidade durante as eleições. Vamos pedir oficialmente, no ato público, respeito à população. Pediremos um processo eleitoral limpo”, antecipou.<br /><br />Na avaliação do doutor em Comunicação, Pedro Pomar, a ANJ é um órgão do patronato e representa os interesses desse setor do capital e a pretensão de falar em nome da oposição conservadora, e até de assumir a liderança nos ataques ao governo Lula, revela uma dicotomia. “Por um lado, é a eterna pretensão de um setor da imprensa brasileira de agir como partido político e por outro lado, um certo desespero diante da constatação de que seus aliados tradicionais, os partidos conservadores, em especial o PSDB, não conseguem se firmar como uma alternativa política consistente diante da sociedade brasileira”, afirmou.<br /><br />Os donos da comunicação no Brasil<br /><br />Na manhã desta quinta-feira, 23, o presidente Lula concedeu entrevista sobre este tema ao site Terra. Ele criticou o comportamento da imprensa que “ao disseminar bobagens vai despolitizando a sociedade”. Entre outras coisas declarou: “Agora, estão dizendo que a TV pública é a TV do Lula. Nunca disseram que a TV pública de São Paulo é do governador de São Paulo e as outras são dos outros governadores”.<br /><br />Para Lula, críticas à falta de liberdade na área de comunicação, mais do que injustas, não têm sentido. Ele diz duvidar que outros países tenham mais liberdade de informação do que o Brasil. “A verdade é que nós temos nove ou dez famílias que dominam toda a comunicação desse País. A verdade é que você viaja pelo Brasil e você tem duas ou três famílias que são donas dos canais de televisão. E os mesmos são donos das rádios e os mesmos são donos dos jornais”, disparou.<br /><br />Segundo o presidente da FENAJ, Celso Schröder, o discurso do presidente, bem como as críticas da imprensa são legítimos no processo democrático, porém, questiona a decisão de determinados veículos em ser a oposição do governo Lula. “Não dá para a imprensa ser um partido. Mas, há de se preservar a neutralidade da objetividade jornalística que a imprensa deve exercer. Mas, nós temos dados assustadores de senadores e deputados federais ou mesmos presidentes, que são proprietários de veículos de comunicação”, confirmou.<br /><br />Sobre a regulamentação do sistema de comunicação do país, o editor da Revista da ADUSP Pedro Pomar salienta que é fundamental o debate na sociedade. “No que diz respeito às mídias eletrônicas de massa, o simples cumprimento dos dispositivos da Constituição Federal já seria um avanço em matéria de regulamentação”, afirma. Pomar recordou que, entre as prioridades aprovadas na I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em dezembro de 2009, “a regulamentação do artigo 221 da Constituição Federal e sua observância no que tange aos quesitos que as emissoras de rádio e TV devem preencher para obter outorgas e renovação de outorgas, ou seja: preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente; regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família”.<br /><br />(fonte: sítio Sul21 24/9)Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-78274124602824460732010-09-26T20:58:00.000-03:002010-09-26T20:58:09.138-03:00SILVIA MACHETE - Toda Bêbada Canta<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/67-wl_5Rwy0?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/67-wl_5Rwy0?fs=1&hl=pt_BR" width="425" height="344" allowScriptAccess="never" allowFullScreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object><br /><br /><br />Já postei aqui que existem textos que parecem que foram escritos por nós mesmos, mas dessa vez achei uma música. Na verdade, quema chou foi Diana e disse que lembrou de mim (eu realmente não sei porquê). Mas sem brincadeira, adorei ter conhecido a cantora, fora essa, ela tem músicas sensacionais...Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-22152989123174737422010-09-25T15:23:00.000-03:002010-09-25T15:24:26.788-03:00Transtorno bipolar precisa ser tratado também com terapias alternativasUma montanha-russa emocional, cujos trilhos levam tanto à depressão quanto à euforia. Para as vítimas do transtorno bipolar, a vida é um revezamento de sentimentos e sensações, muitas vezes extremamente debilitantes. Em alguns períodos, viver parece transcorrer em preto e branco — nada tem graça, a autoestima vai à lona, a tristeza toma conta e não se tem energia para encarar o dia a dia. Em outros, um entusiasmo incontrolável invade corpo e alma, deixando a existência excessivamente iluminada, colorida, esfuziante. A voz, as atitudes e os desejos tomam grandes proporções. Os limites são ignorados e a pessoa imagina poder tudo. A bipolaridade é confusa e mais frequente do que se imagina. A Associação Brasileira de Transtorno Bipolar estima que o número de brasileiros acometidos pela doença chegue a 15 milhões. Se não for cuidado, o mal traz grande sofrimento e incapacitação. Quando tratado com psicofármacos, as manifestações, especialmente as depressivas, não desaparecem por completo.<br /><br />Atualmente, psiquiatras e psicólogos que são referência no assunto não vacilam ao assumir que a abordagem não farmacológica é fundamental para o enfrentamento da doença. O psiquiatra Sérgio Tamai, chefe do Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da Santa Casa de São Paulo, aponta que, mesmo utilizando todo o arsenal farmacêutico, 60% dos pacientes não apresentam remissão dos sintomas da bipolaridade e os 40% restantes esboçam recaídas periódicas.<br /><br />De acordo com o médico, sem a intervenção não medicamentosa não se promove autoconhecimento e melhor entendimento da doença, ainda altamente estigmatizada. “Já temos estudos científicos que comprovam que a psicoterapia é determinante na adesão do paciente ao tratamento farmacológico, na redução dos sintomas residuais e até na prevenção de recorrências. A psicoeducação, a terapia cognitivo-comportamental e a terapia interpessoal e familiar são ferramentas adjuvantes, que maximizam as chances de o paciente retomar a vida”, diz.<br /><br />O transtorno está relacionado a fatores bioquímicos, genéticos e ambientais. O primeiro surto geralmente é deflagrado por um fato marcante na vida da vítima. À medida que vão ocorrendo, as crises ficam mais intensas e passam a ser provocadas por acontecimentos corriqueiros. A medicação estabiliza o indivíduo organicamente, minimizando as variações de humor. A psicoterapia reduz as consequências emocionais dessas variações. “A psicoeducação, por exemplo, visa fornecer aos doentes e aos familiares informações sobre a natureza e o tratamento da bipolaridade. O paciente passa a ter habilidade no reconhecimento de situações que possam desencadear crises”, reforça a psicóloga Girlene Marques Pinheiro.<br /><br />Contra o estigma<br />Estudos realizados recentemente na Europa apontam que essa terapia também tem papel importantíssimo para atenuar a ação negativa do estigma da bipolaridade. A psicóloga acrescenta que os bipolares têm problemas associados ao equívoco de entendimento da sociedade em relação às doenças mentais. “São pacientes com autoestima abalada, com medo extremo de recaídas, porque sabem os danos emocionais e pessoais dessas recorrências, além de dificuldades interpessoais. A psicoeducação, assim como a terapia cognitivo-comportamental, ensina a reconhecer as pedras no caminho que podem provocar as crises”, garante Girlene.<br /><br />O arquiteto João Francisco*, 31 anos, teve a primeira crise depressiva quando mudou de cidade para cursar a faculdade de arquitetura. Longe de casa e diante de novos desafios, ele se sentiu acuado. A depressão não tardou, e veio tão intensa que o jovem não conseguia levantar da cama. A vida parou. Preocupado, João buscou tratamento e, quando conseguiu voltar às atividades sociais e profissionais, foi tomado pelas manifestações da euforia. “Mesmo tomando antidepressivos e antipsicóticos, uma energia incontrolável tomou conta de mim. Passei a confundir imaginação com realidade. Falava alto, achava tudo engraçado, imaginava ter poderes de super-heróis. As pessoas ao meu redor julgavam que eu estava ótimo, mas a situação estava fora de controle”, relata.<br /><br />Dez anos depois desse episódio, João considera vital estar atento para evitar as crises. E a psicoterapia é uma aliada de peso nesse processo. “Com ela, me conheço melhor. Descobri ainda que apostar no lado criativo me faz muito bem. Pinto, desenho, arrisco projetos de cenografia. São atividades me dão prazer e também funcionam como terapia. Atualmente, trabalho, faço faculdade de artes plásticas, procuro viver um dia após o outro”, diz.<br /><br />É o que também busca a servidora pública Janaína*, 58 anos. Ela considera que, mais importante que a psicoterapia, é encontrar um psiquiatra e um psicoterapeuta que falem a mesma língua, ou seja, que trabalhem juntos as necessidades do paciente. Janaína conheceu as agruras da depressão depois de sofrer uma perda sentimental. “Não conseguia ter paz. Mesmo cansada, era tomada por uma hiperatividade constante. Não dormia, buscava fazer mil atividades ao mesmo tempo. Era como se todos os meus órgãos estivessem alterados”, revela.<br /><br />Segundo Janaína, é importante ter consciência de que as manifestações do transtorno são diferentes em cada paciente. “Não podemos ser mensageiros de psiquiatras e psicólogos. A doença é triste e o entrosamento desses dois profissionais nos possibilita ter condições de lidar com os desafios. O tratamento nos dá forças para caminhar com as próprias pernas. Em uma das mãos, sou amparada pelo médico. Na outra, pelo psicoterapeuta”, explica.<br /><br />O psiquiatra Sérgio Tamai lembra que o transtorno bipolar é uma doença crônica, com uma carga considerável de comorbidades. As abordagens medicamentosa e psicoterápica não bastam. “Também é fundamental que os bipolares tenham um estilo de vida saudável. O envolvimento com álcool e drogas é comum e deteriora ainda mais a saúde mental e física”, alerta. A família e as associações de pacientes também são amparos necessários. “Pais e irmãos podem ajudar sem superproteger. Quem está próximo deve entender a doença, socorrer nos momentos difícieis, saber ler os sinais de crise”, acrescenta João.<br /><br />Janaína explica que o contato entre pessoas que lidam com dificuldades semelhantes é uma forma de terapia também. “No DF, contamos com o Núcleo de Mútua Ajuda a Pessoas com Transtornos Afetivos (Apta), da Universidade de Brasília. Escutando colegas que passam por situações até piores, aprendemos a lidar com as nossas próprias inseguranças e dificuldades”, conclui.<br /><br />Do Correiobraziliense.com.brUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5118106909386902152.post-51400913788708763442010-09-22T11:45:00.002-03:002010-09-22T11:49:27.042-03:00As diferentes maneiras de contar a mesma históriaEssa eu recebi por e-mail, sem crédito. Mas miacabei de rir... Divido com vcs.<br /><br />Se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdadeira, como ela seria veiculada pela imprensa brasileira?<br /><br /><strong>*Jornal Nacional* </strong><br />(William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem.' <br />(Fátima Bernardes): '.mas a atuação de um caçador evitou a tragédia.' <br /><br /><strong>*Programa da Hebe** </strong><br />".Que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina <br />linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?" <br /><strong><br />*Cidade Alerta* </strong><br />".Onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva. <br />Um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não!" <br /><br /><strong>*Superpop* </strong><br />"Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é alcoólatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um ano. Abafa o caso!" <br /><br /><strong>*Globo Repórter* </strong><br />"Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente?<br />O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca da resposta.<br />E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter.." <br /><br /><strong>*Discovery Channel* </strong><br />"Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver." <br /><br /><strong>*Revista Veja*</strong><br />"Lula sabia das intenções do Lobo." <br /><br /><strong>*Revista Cláudia* </strong><br />"Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho." <br /><br /><strong>*Revista Nova*</strong> <br />"Dez maneiras de levar um lobo à loucura, na cama!" <br /><br /><strong>*Revista Isto É* </strong><br />Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente. <br /><br /><strong>*Revista Playboy*</strong><br />(Ensaio fotográfico com Chapeuzinho no mês seguinte): "Veja o que só o lobo viu." <br /><br /><strong>*Revista Vip* </strong><br />"As 100 mais sexies - Desvendamos a adolescente mais gostosa do Brasil!" <br /><br /><strong>*Revista G Magazine* </strong><br />(Ensaio com o lenhador) "O lenhador mostra o machado." <br /><br /><strong>*Revista Caras*</strong> <br />Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: "Até ser devorada, eu não dava valor pra muitas coisas na vida. Hoje, sou outra pessoa." <br /><br /><strong>*Revista Superinteressante*</strong> <br />"Lobo Mau: mito ou verdade?"<br /><br /><strong>*Revista Tititi* </strong><br />"Lenhador e Chapeuzinho flagrados em clima romântico em jantar no Rio."<br /><br /><strong>*Folha de São Paulo* </strong><br />"Lobo que devorou menina era do MST" <br /><br /><strong>*O Estado de São Paulo* </strong><br />"Lobo que devorou menina seria filiado ao PT."<br /><br /><strong>*O Globo* </strong><br />"Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT, que matou um lobo para salvar menor de idade carente."<br /><br /><strong>*O Povo* </strong><br />"Sangue e tragédia na casa da vovó." <br /><br /><strong>*O Dia* </strong><br />"Lenhador desempregado tem dia de herói."<br /><br /><strong>*Extra*</strong> <br />"Promoção do mês: junte 20 selos, mais 19,90 e troque por uma capa vermelha igual a da Chapeuzinho!" <br /><br /><strong>*Meia hora*</strong> <br />"Lenhador passou o rodo e mandou lobo pedófilo pro saco!"<br /><br /><strong>*Capricho*</strong> <br />Teste: "Seu par ideal é lobo ou lenhador?"Unknownnoreply@blogger.com0