A proposta inicial era falar apenas de filmes e livros, mas aí percebi que há cenas do cotidiano que também merecem boas olhadas.
Como a do último sábado no Buraco da Catita. Para quem não conhece, é o bar aberto por Camilo Lemos e Cia. para desenvolver o Chorinho toda sexta-feira à noite. Mas o que me chamou atenção foi o sábado à tarde.
Eu e Rafael (meu namorido) sempre procuramos lugares que tocassem samba de raiz aqui em Natal, já tínhamos inclusive desbravado as ruas e ruelas das Rocas que é considerado por muitos o berço do samba na cidade. Mas a procura havia sido em vão.
Qual não foi nossa surpresa ao encontrar neste sábado, uma mesa imensa, com integrantes do Movimento de Preservação do Samba de Raiz das Rocas tocando o que há de mais original no samba.
A sensação de estar em um dos morros cariocas nas décadas de 70 e 80 tomou conta de mim. E acho que de todos que estavam ali, principalmente quando São Pedro deu uma ajudinha e levou todos a deixar a frieza dos paralelepípedos e ir ao encontro do calor daquele bar que o nome já reconhece: é um buraco.
Ficou melhor ainda quando, de entre eles, surge uma negra linda, que sem microfone nem nada, em um tom que em muito lembra Jovelina Pérola Negra, coordenava a “multidão” (de pouco mais de 50 pessoas), embriagadas pela nostalgia que os grandes sambas trouxeram.
Pois bem. Aquela belíssima cena ficou gravada na minha memória e com certeza me levará a descer as ladeiras em direção a Ribeira, religiosamente, todos os sábados.
Como a do último sábado no Buraco da Catita. Para quem não conhece, é o bar aberto por Camilo Lemos e Cia. para desenvolver o Chorinho toda sexta-feira à noite. Mas o que me chamou atenção foi o sábado à tarde.
Eu e Rafael (meu namorido) sempre procuramos lugares que tocassem samba de raiz aqui em Natal, já tínhamos inclusive desbravado as ruas e ruelas das Rocas que é considerado por muitos o berço do samba na cidade. Mas a procura havia sido em vão.
Qual não foi nossa surpresa ao encontrar neste sábado, uma mesa imensa, com integrantes do Movimento de Preservação do Samba de Raiz das Rocas tocando o que há de mais original no samba.
A sensação de estar em um dos morros cariocas nas décadas de 70 e 80 tomou conta de mim. E acho que de todos que estavam ali, principalmente quando São Pedro deu uma ajudinha e levou todos a deixar a frieza dos paralelepípedos e ir ao encontro do calor daquele bar que o nome já reconhece: é um buraco.
Ficou melhor ainda quando, de entre eles, surge uma negra linda, que sem microfone nem nada, em um tom que em muito lembra Jovelina Pérola Negra, coordenava a “multidão” (de pouco mais de 50 pessoas), embriagadas pela nostalgia que os grandes sambas trouxeram.
Pois bem. Aquela belíssima cena ficou gravada na minha memória e com certeza me levará a descer as ladeiras em direção a Ribeira, religiosamente, todos os sábados.