Quem não gosta de samba, bom sujeito não é. Já dizia Dorival Caymmi. Mas ultimamente pra quem gosta temos tido uma valiosa oferta na cidade. Meu medo é que vire moda, e como aqui em Natal tudo que é moda acaba passando e sumindo...
Eu, pessoalmente, tenho uma crítica muito grande aos fins de semana na cidade. Num domingo à tarde por exemplo, a gente não encontra um bom pagode (aqueles sambas feitos entre amigos) com uma feijoada como é fácil de ver em cada esquina carioca. Semana passada o que eu encontrei mais cedo começava às 19h. Esse povo não trabalha na segunda?
Se no domingo já é difícil, imagina num feriado religioso de dia de semana... Xiii, parece que uma solução pontual apareceu por aqui. Recebo do amigo Rafael Duarte a informação que compartilho com vocês abaixo. Nos vemos por lá!!!
(release)
Se você morre de amores pelo samba a data é irresistível. Vamos celebrar os bambas que permanecem vivinhos da silva na memória e no coração da Música Popular Brasileira. Nesta quarta-feira, 2 de novembro, o Bardallo´s abre as portas em pleno feriado de Finados para homenagear quem foi oló em carne e osso. Os grupos Arquivo Vivo e Nós do Beco se encarregam das honras.
O furdunço batizado carinhosamente pela assistência de (A) FINADOS do Samba começa a partir das 13h30 com Lula e Ricardo comandando o buteco. Cerveja gelada é serventia da casa. O Badallo´s fica na rua Gonçalves Lêdo, na Cidade Alta, adjacência do tradicional e boêmio Beco da Lama. O evento é uma produção da Folha Seca e tem o apoio dos sindicatos dos Bancários, Sindsaúde-RN e Sinsenat-RN.
No repertório desse samba do crioulo ‘morto’ só vale relembrar a turma que já cantou para subir e por aqui deixou saudade. Salve Cartola, Candeia e Nelson Cavaquinho. Salve Roberto Ribeiro, Carlos Cachaça e Sinhô. Salve Paulo da Portela, Noel Rosa e Silas de Oliveira. Salve Luiz Carlos da Vila, Ismael Silva e Donga. Salve Clara Nunes, Elis Regina e João Nogueira. Salve o samba, salve a santa, salve ela. Salve os bambas que baixaram aqui na Terra.
(A) FINADO do Samba - Porque beber o defunto é não deixar o samba morrer!
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