Samba é muito mais do que um gênero musical. Samba é o ar que respiramos, é o sol que nos ilumina, é algo que vai além de compassos rítmicos, melodias e harmonias. O samba é a forma mais pura e rica da música popular brasileira e se diferencia dos outros gêneros por um simples motivo: junto do samba, existe a roda de samba, que tem uma força sobrenatural e é a alma do negócio. Um samba cantado na roda de samba ganha vida, emoção. E só quem vive o samba desta maneira sabe a força que ele possui.
Resposta dada pelo jornalista André Carvalho dos blogs "Prato e Faca" e "Coisa da Antiga", ao jornalista André Pereira do blog "Samba de Rede".
Faço minhas tais palavras. E quem quiser ver a entrevista completa é só entrar aqui.
Modestos comentários sobre livros e filmes de uma jornalista que não tem pretensão alguma de virar crítica...
terça-feira, 29 de julho de 2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Cachaça e futebol, criadores de cenas
Não há lugar com mais observações a se fazer que um boteco que exibe jogos de futebol. As nuances são muitas e os detalhes ampliados por aquela imersão nos sentimentos mais profundos das pessoas. Nesse caso, especialmente dos homens, criaturas já tão fechadas historicamente e que se deixam, frente a uma competição em uma arena lotada de tantos outros como eles, transparecer suas emoções.
Mas deixemos de mais delongas, uma vez que eu nem sei ser tão filósofa assim.
Apesar de afirmar que a observação se faz na maior parte das vezes de homens, confesso que sou freqüentadora assídua desses lugares. Na maior parte das vezes na companhia do meu marido, mas nunca levada por ele. Ele bem sabe que, se não estou com vontade, não tem Flamengo que me tire de casa.
Também é interessante informar, antes de tudo, que meu interesse nos jogos, diferente da maioria das mulheres, não é nas pernas dos jogadores (que também não deixo de admirar), mas no jogo em si. Não sou nenhuma exímia comentarista de futebol, mas também não preciso ficar pedindo explicações a cada cinco minutos ou escutando as besteiras ditas pela maioria dos narradores de hoje.
Enfim, vamos ao que interessa. Como no jogo de ontem pude reparar em tudo, coisa que algumas vezes o meu teor alcoólico impede, pude ver com mais clareza os tipos que ali freqüentam.
Tem os que já chegam bêbados e se valem dos comentários alheios para repetirem seguidas vezes broncas aos mesmos jogadores ou pedidos de trocas aos técnicos. Há também os que se valem de ali ser um ambiente onde ninguém critica os palavrões e desatam a gritá-los, mesmo que a bola esteja fora de jogo. Não podemos esquecer dos que vão com a família ou dos que ali estão para se livrar dela (pois domingo é o dia de ter que aturar aquelas “visitas” indesejadas). Mas, com certeza, o mais insuportável, é o que não entende bulhufas de futebol, ta ali só para beber e implicar com quem está assistindo o jogo. E lógico, adora quando consegue tirar alguém do sério.
Com certeza há muitos outros, e talvez em um dia de maior criatividade possa até nomear estes e os demais. Infelizmente por hoje fiquemos com esses que estiveram presentes no sofrível empate sem gols do Flamengo com o Botafogo na noite de ontem, no bar do Ricardo. O resto, é motivo para outros comentários.
P.S.: A quem interessar possa sou Flamengo desde criança, mesmo sendo o meu pai um sofrido botafoguense. O fanatismo do Rafael só influenciou em idas mais freqüentes aos bares para assistir aos jogos.
Mas deixemos de mais delongas, uma vez que eu nem sei ser tão filósofa assim.
Apesar de afirmar que a observação se faz na maior parte das vezes de homens, confesso que sou freqüentadora assídua desses lugares. Na maior parte das vezes na companhia do meu marido, mas nunca levada por ele. Ele bem sabe que, se não estou com vontade, não tem Flamengo que me tire de casa.
Também é interessante informar, antes de tudo, que meu interesse nos jogos, diferente da maioria das mulheres, não é nas pernas dos jogadores (que também não deixo de admirar), mas no jogo em si. Não sou nenhuma exímia comentarista de futebol, mas também não preciso ficar pedindo explicações a cada cinco minutos ou escutando as besteiras ditas pela maioria dos narradores de hoje.
Enfim, vamos ao que interessa. Como no jogo de ontem pude reparar em tudo, coisa que algumas vezes o meu teor alcoólico impede, pude ver com mais clareza os tipos que ali freqüentam.
Tem os que já chegam bêbados e se valem dos comentários alheios para repetirem seguidas vezes broncas aos mesmos jogadores ou pedidos de trocas aos técnicos. Há também os que se valem de ali ser um ambiente onde ninguém critica os palavrões e desatam a gritá-los, mesmo que a bola esteja fora de jogo. Não podemos esquecer dos que vão com a família ou dos que ali estão para se livrar dela (pois domingo é o dia de ter que aturar aquelas “visitas” indesejadas). Mas, com certeza, o mais insuportável, é o que não entende bulhufas de futebol, ta ali só para beber e implicar com quem está assistindo o jogo. E lógico, adora quando consegue tirar alguém do sério.
Com certeza há muitos outros, e talvez em um dia de maior criatividade possa até nomear estes e os demais. Infelizmente por hoje fiquemos com esses que estiveram presentes no sofrível empate sem gols do Flamengo com o Botafogo na noite de ontem, no bar do Ricardo. O resto, é motivo para outros comentários.
P.S.: A quem interessar possa sou Flamengo desde criança, mesmo sendo o meu pai um sofrido botafoguense. O fanatismo do Rafael só influenciou em idas mais freqüentes aos bares para assistir aos jogos.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Morte à Prefeitura
Se tem uma coisa que me tira do sério é injustiça. Tipo você sabe que não fez e vem um idiota dizer que a culpa é sua. E quando você tá lá cheia de planos e descobre que nada vai dar certo por pura incompetência da gestão pública. Cara é de revoltar muito.
Seu Damião Pitta, um cara que eu achava o máximo entrevistar porque conhece cada rua dessa cidade, sabe a localização e o estado de conservação, enfim. O cara simplesmente tá me fazendo perder quase dois mil conto e abrir mão da minha pós-graduação. Tudo isso de uma tacada só.
O cara simplesmente faz uma lagoa que não pode entrar areia (por isso a areia, ou melhor, a lama pode entrar na casa dos outros) e o resto é que se dane. Caraca, meu primeiro bem adquirido, ou melhor, parcialmente adquirido e acontece um negócio desse.
E o meu prejuízo foi um dos menores. Um cara desse não deve dormir direito à noite. Ou então não tem a menor noção da importância do seu trabalho... Credo!
É esse vai ser o post mais sem noção desse blog, mas tinha que externar a minha indignação. Ah, perdoem o mal-feito da arte aí em cima, é que eu e o Corel não nos entendemos muito bem!
Seu Damião Pitta, um cara que eu achava o máximo entrevistar porque conhece cada rua dessa cidade, sabe a localização e o estado de conservação, enfim. O cara simplesmente tá me fazendo perder quase dois mil conto e abrir mão da minha pós-graduação. Tudo isso de uma tacada só.
O cara simplesmente faz uma lagoa que não pode entrar areia (por isso a areia, ou melhor, a lama pode entrar na casa dos outros) e o resto é que se dane. Caraca, meu primeiro bem adquirido, ou melhor, parcialmente adquirido e acontece um negócio desse.
E o meu prejuízo foi um dos menores. Um cara desse não deve dormir direito à noite. Ou então não tem a menor noção da importância do seu trabalho... Credo!
É esse vai ser o post mais sem noção desse blog, mas tinha que externar a minha indignação. Ah, perdoem o mal-feito da arte aí em cima, é que eu e o Corel não nos entendemos muito bem!
terça-feira, 22 de julho de 2008
Nem Romário soube a hora de parar
Sinceramente não tenho muito o que escrever hoje. Tenho sido acometida por uma crise bipolar. Não é depressão. É apenas uma alternância entre falta de tempo e falta de inspiração. Tenho até assistido algumas coisas legais, mas confesso que lido nada. E o que vi não me empolgou a escrever um texto. Mas sabe como é, apesar de poucos meus fãs são insistentes e não param de pedir novidade (hehehe, metida!!)
Pois bem, não dá pra falar de filmes, livros ou peças, mas tem algumas coisas que tava querendo comentar. Por exemplo, a atuação da Lilian Wite Fibe como mediadora do Roda Viva da TV Cultura. Talvez faça anos que ela esteja nesse posto, mas como passei um bom tempo sem acesso a qualquer canal de TV que não fosse a Globo ou a Record, só pude vê-la atuando ontem.
Foi uma coisa tenebrosa. Parecia alguém sem menor experiência e que precisava dizer a cada bloco que já havia trabalhado na Globo como se isso fosse seu maior mérito. Com todo respeito que tenho a ela como profissional, esperava muito mais.
Insegura e com tiradas que nada acrescentavam ao debate, que por sinal foi muito bom para nós da área da comunicação, Lílian parecia perdida ao substituir Paulo Markun no comando do programa.
O entrevistado, Caio Túlio, do portal IG, foi sabatinada por grandes nomes da imprensa nacional. Ele mostrou sempre o lado dos empresários e fez questão de dizer que jornalismo é sim mercadoria e que apenas é mostrado os dois lados para conquistar os dois públicos e vender mais. Enfim, assunto pra outro texto.
P.S.: Só pra complementar, no mesmo dia havia assistido pelo You Tube (pela primeira vez) o vídeo em que ela morre de rir anunciando a prisão de uma velhinha de 80 anos presa com ectasy, que alegou pensar ser Viagra. Ela teria sido mais feliz se continuasse rindo na internet...
Pois bem, não dá pra falar de filmes, livros ou peças, mas tem algumas coisas que tava querendo comentar. Por exemplo, a atuação da Lilian Wite Fibe como mediadora do Roda Viva da TV Cultura. Talvez faça anos que ela esteja nesse posto, mas como passei um bom tempo sem acesso a qualquer canal de TV que não fosse a Globo ou a Record, só pude vê-la atuando ontem.
Foi uma coisa tenebrosa. Parecia alguém sem menor experiência e que precisava dizer a cada bloco que já havia trabalhado na Globo como se isso fosse seu maior mérito. Com todo respeito que tenho a ela como profissional, esperava muito mais.
Insegura e com tiradas que nada acrescentavam ao debate, que por sinal foi muito bom para nós da área da comunicação, Lílian parecia perdida ao substituir Paulo Markun no comando do programa.
O entrevistado, Caio Túlio, do portal IG, foi sabatinada por grandes nomes da imprensa nacional. Ele mostrou sempre o lado dos empresários e fez questão de dizer que jornalismo é sim mercadoria e que apenas é mostrado os dois lados para conquistar os dois públicos e vender mais. Enfim, assunto pra outro texto.
P.S.: Só pra complementar, no mesmo dia havia assistido pelo You Tube (pela primeira vez) o vídeo em que ela morre de rir anunciando a prisão de uma velhinha de 80 anos presa com ectasy, que alegou pensar ser Viagra. Ela teria sido mais feliz se continuasse rindo na internet...
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Só pra dizer que estou de volta
Só pra avisar a quem interessar possa (meus super fãs) que Entre Letras e Cenas volta com tudo nesse fim de semana. Já estão pré-elaborados textos sobre os filmes: Piaf, Tristão e Isolda, O homem que desafiou o diabo e mais algumas cenas vistas durante estes dias em que me aventurei nas terras das Minas Gerais.
Uma coisa não posso negar. Mais de 90 horas dentro do ônibus foram úteis para assistir a vários filmes. Pena que não consigo ler dentro de veículos em movimento...
Uma coisa não posso negar. Mais de 90 horas dentro do ônibus foram úteis para assistir a vários filmes. Pena que não consigo ler dentro de veículos em movimento...
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