segunda-feira, 26 de julho de 2010

The book is on the table

Confesso que não dei muita sorte com relação aos filmes escolhidos nesse fim de semana, que começou na sexta e só terminou hoje. Nenhum deles merece uma classificação, pelo menos, legal. Todos foram reprovados nos quesitos mais simples.

O primeiro foi Awake, a vida por um fio. O que tinha tudo para ser uma boa história foi contado de forma aleatória, sem a devida importância de um bom final. Hayden Christensen , como Clayton, não convence nem como o jovem manipulado pela mãe, nem como o sofredor doente a espera de um transplante, menos ainda como alguém que descobre uma traição daquele tamanho. Enfim, filme fraco, que pra mim valeu muito mais pelo ambiente e o clima no qual o assisti.

O segundo foi Efeito Cascata. Filme que comprei pra completar aqueles 4 por R$10 e levar o conjunto completo. O que me chamou atenção foi a foto de Forest Whitaker na capa. Confesso que sou fã do ator há muito tempo e ele me convenceu a ir até o final. Parei de assistir por três vezes o DVD por pura falta de sentido.

A história tem uma narrativa extremamente apressada, tomadas que mais lembram imagens de férias com a família. Philippe Caland, não convence como o designer de modas e seu sotaque por muitas vezes cansa a narrativa. A forma de mostrar como tudo está ligado, como cada coisa tem uma conseqüência e que Deus tem planos maiores para cada um de nós, cabe a nós esperar pela solução, é a única coisa que se salva.

E por fim, resolvi assistir o Livro de Eli. Mais uma vez, foi Denzel Washington que me empurrou a ir até o final. Dormi por três vezes durante o filme. Lindo como sempre e com uma bela atuação, Denzel também peca quando exagera nas tomadas de luta. Lutas inacreditáveis, diga-se de passagem. Gostaria muito de saber porque os produtores ainda usam como recurso colocar o mocinho para lutar com até 10 caras de cada vez, sendo que os figurantes que entram nesse tipo de cena, sempre ficam à espera de que acabe a luta de um para que come a sua.

Filmes para se assistir apenas quando não houver nada mais a fazer. Apenas isso. Diversão vazia e sem graça.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Amigos

Em homenagem ao dia do amigo, republico aqui essa matéria pescada do site da Super Interessante. Bancando o advogado do diabo, a matéria traz arqgumentos bem bacanas sobre os dois aspectos.

Eu, particularmente, acredito em amizade entre homens e mulheres. Só acho que, quando há um casal já formado, é preciso que os dois conheçam essa terceira pessoa para evitar ciúmes e traições.

Mas lê lá que é bem mais legal.

A morte tem justificativa?

Há alguns anos eu fui repórter policial do Diário de Natal. Sou bem influenciável e ver todas aquelas tragédias diariamente estavam acabando comigo. Por isso resolvi pedir pra sair, e como não me deixaram trocar de editoria, pedi pra sair do jornal mesmo. Foram dois anos entre Cidades e Polícia, e um caso me marcou muito: o assassinato da dona de casa Andréa.

Ela foi morta pelo companheiro, um sargento da aeronáutica que negou qualquer participação no crime até o dia em que o corpo da mulher foi descoberto enterrado no quintal da sua casa. Todos nós, repórteres policiais, nos envolvemos bastante com a história. Os requintes de crueldade como tê-la escondido na geladeira da casa, e enterrado o corpo duas vezes, sendo uma no quintal da casa em que a filha de ambos, de apenas um ano dormia, foi extremamente chocante.

Lembrei dessa história depois que os detalhes da morte da modelo Eliza Samudio começaram a vir a tona. Por enquanto o crime é tratado como desaparecimento, pois sem corpo não há crime. Essa foi uma das coisas que descobri ao participar da cobertura das investigações da morte de Andrea. O delegado responsável, o competentíssimo Raimundo Rolim, não sossegou enquanto não encontrou o corpo.

Lembro de uma tarde sem pauta, em que meu chefe me pedia novidades sobre o caso, em que eu saí da redação em destino à Cidade Verde, onde a mulher foi assassinada. Encontro então com a equipe do delegado fazendo buscas nas matas que rodeiam o bairro. É incrível como eles não descansaram até encontrar. Depois, ao fazer até amizades entre os policiais, ouvíamos histórias de vários deles que sonhavam com o caso e com a vítima tentando apontar onde estaria seu corpo.

Outra coisa que me faz achar semelhanças entre os casos é a presença de uma criança no caso. Na história de Andrea que havia sido empregada na casa da família do então marido, a ameaça de levar a criança para longe após o preconceito da família se tornar insuportável, foi o estopim. No caso de Elisa, o fato dela ter participado de programas e filmes pornográficos foi usado por alguns para quase “justificar” a morte.

Eu acredito que todos somos assassinos em potencial. É. A raiva faz de nós seres irracionais em alguns momentos da vida. Mas é o que fazemos depois deste ano que nos diferencia. Cortar uma pessoa em pedaços e servi-la aos cachorros, guardar sua mulher na geladeira, enterrá-la em uma área militar, desenterrar e enterrar de novo no quintal de casa. Isso sim é o grande crime.

Sem contar que tais crimes foram cometidos por pessoas em quem elas confiavam, chegando até mesmo a viver sob o mesmo teto (nesse caso muito mais Andrea que Elisa).

Até quando vamos ver barbáries desse tipo serem punidas de forma tão branda? Andrey, o sargento, ainda não foi julgado e cumpre prisão preventiva na base aérea. Bruno, sabemos que a força do dinheiro irá tirá-lo da cadeia em no máximo 10 anos. As crianças.... Bem, nessas, só conheceremos os danos no futuro.

domingo, 18 de julho de 2010

Amigas, amores e badalação


Fim de semana de comédias românticas. É, já to conseguindo assistir a certos filmes sem me debulhar em lágrimas. Também, não é só de roedeira que se faz um fim de semana, mas também de baculejos, forrós...

Voltando aos filmes, no sábado foi a vez de “Ele não está tão a fim de você”. Perfeito. História legal, que constrói e desconstrói tudo em uma hora e quarenta de filme. Parzinhos românticos, finais felizes, finais nem tão felizes... Ginnifer Goodwin, a Gigi, está perfeita como a representação de todas nós mulheres que ainda sonha com um final feliz. Justin Long, o Alex, é a representação desse sonho. Os dois estão ótimos e roubam a cena dos badalados Ben Afflec, Jennifer Aniston e Scarlett Johansson. A história bem construída e apaixonante. E no final é isso mesmo. É impossível saber se somos regras ou exceções, e a gente perde tanto tempo querendo encontrar o final feliz que não aproveita a felicidade que temos no caminho.

Domingo foi a vez de “Sex and the City”. Amei. Moda, amizade, romance, beleza. O que precisa mais? Nunca foi de acompanhar as histórias das meninas na série, mas o filme dá uma vontade louca de comprar todos os boxes com todos os DVDs. Na verdade, a gente fica pensando se vai querer um Big, um Steve, um Harry ou um Dante na vida da gente....hehehe Eu acho que, nesse momento, queria um Dante. Inferno por inferno, melhor bem acompanhada...

PS.: Desculpem se as análises estão mais pra diário de bordo. É uma fase que parece tá perto do fim.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

SHREK NUNCA MAIS


Por que as pessoas são tão contra a ensinarmos as crianças músicas como atirei o pau no gato que, de certa forma, incentivam a violência e não contra aos contos de fada? Esclareço meu ponto de vista. Contos de fada não existem. Não há final feliz. O felizes para sempre é uma grande mentira. Por que criarmos as pessoas em histórias que não são reais?

Um exemplo de algo que tentou desconstruir o mundinho falso dos contos de fadas foi SHREK. Nas primeiras produções tudo ia muito bem, obrigado. Entretanto o último filme da série, SHREK PARA SEMPRE retorna ao ponto de partida e prega as mesmas coisas que combatia no início.

A história é das mais fracas, e o humor sarcástico dos primeiros filmes simplesmente desapareceu nessa história. Dessa vez os autores voltaram para o lugar comum de o amor sempre vence no final e não há lugar como o nosso lar, e depois esqueceram que o felizes para sempre era só um detalhe.

Enfim, falando pessoalmente, me identifiquei hora com Fiona e hora com o próprio Shrek.Vezes confusa como um, vezes como o outro. Nunca feliz como os dois...

sábado, 10 de julho de 2010

A vida é pra valer, a vida é pra levar



Há muitos anos uma pessoa que foi muito especial pra mim me apresentou Cazuza. No início eu relutei, achava “exagerado” demais, peado demais. Mas aos poucos, a poesia do poeta louco e inconseqüente que morreu no auge da sua vida criativa, me conquistou. Cazuza passou a ser um dos meus preferidos. Por conseqüência também conheci o Barão Vermelho e fui com tudo.

Cazuza me ensinou a pedir piedade, a contar mentiras sinceras, a viver a sorte de um amor tranqüilo, só não me ensinou a esquecer que já fui a flor e o bebê de alguém muito especial.

Até hoje adoro ouvir, mas às vezes as lembranças sufocam mais que esperava e preciso fugir.

Nesta semana completou 20 anos da partida do poeta que muito tinha de um outro poeta, esse, mais conhecido por poetinha. O grande Vinícius de Moraes. Vinícius foi outro que demorou a me conquistar. Só de saber que ele tinha feito oito casamentos, o meu lado conservador me dizia que ele era um mau caráter.

Só ao assistir o documentário sobre sua vida e perceber que mesmo depois de vários anos ele ainda era a maior paixão de todos que conviveram com ele, homens e mulheres.

É muito difícil conviver com pessoas apaixonadas pela vida como Cazuza e o branco mais preto do Brasil, Vinicius de Moraes. São pessoas intensas e que não medem esforços para ser felizes. Gostaria de ser assim, não sou.

Queria apenas a mesma vida de sempre, ao lado de quem escolhi pra chamar de meu, e a concretização dos planos que os outros fizeram pra mim.

Talvez um dia eu aprenda a ser feliz como eles. Hoje só ergo um brinde aos que beberam e foram felizes.

domingo, 4 de julho de 2010

Galera, eleição dia 7, votem nessa galera que vem com vontade

Chapa - EM DEFESA DA PROFISSÃO

Presidente – Nelly Carlos
Secretário – Breno Perruci
Comunicação e Cultura – Ana Paula Costa e Sergio Vilar
Formação Política – Jan Varela e Rudson Pinheiro
Interior – Raildon Lucena
Tesoureiro – Canindé Soares
Conselho Fiscal: Alexandre Othon, Bruno Rebouças, Ciro Ney e Iano Flávio

Texto de apresentação

Próxima quarta-feira (07) os profissionais do jornalismo no Rio Grande do Norte terão a oportunidade de eleger sua representação sindical votando na nova diretoria do SINDJORN. Depois de 2 anos à frente da gestão que procurou reconstruir o nosso sindicato, Nelly Carlos em conjunto com um grupo de jovens jornalistas, busca dar continuidade à gestão e aprofundar nas melhorias que foram conquistadas nesse período.

Sabemos que o Supremo Tribunal Federal (STF) acataram os senhores da mídia que trabalham pela desvalorização da profissão e puseram fim ao direito à regulamentação profissional com a derrubada do inciso V do artigo 4º do Decreto-Lei 972 de 1969 (que previa a obrigatoriedade do diploma). Os Ministros do STF justificam a mais absoluta ignorância do assunto ao confundir e igualar a liberdade de expressão e o exercício profissional do jornalismo.

Temos que reagir a esse cenário e reconquistar nossa identidade profissional, enfrentar o fogo cerrado do patronato, disposto a nos desmobilizar e enfraquecer; reagrupar e aglutinar uma categoria fragmentada, dispersa por ambientes de trabalho variados. É esse o papel que o SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO RIO GRANDE DO NORTE – SINDJORN deve ter.

Com esse espírito construímos a chapa “Em Defesa da Profissão”, que se propõe a reafirmar a importância de um profissional de Jornalismo formado, qualificado em sala e nos bancos da universidade, nas redações e relações com os profissionais mais antigos e qualificados.

Nós da chapa “Em Defesa da Profissão” entendemos que o SINDJORN precisa assumir seu papel de liderança entre o movimento dos jornalistas do nosso Estado. Para isso propomos ampliar a luta pela regulamentação profissional, de modo não só a retomar os pontos suprimidos pela decisão do STF (como a qualificação superior e a definição das funções jornalísticas), mas também a avançar na garantia das condições adequadas para a produção de um jornalismo de qualidade.

O SINDJORN deve ter como prioridade a luta pela reconquista da obrigatoriedade do diploma em jornalismo, cuja principal tarefa imediata é a mobilização pela aprovação das Propostas de Emenda Constitucional 33/09 e 386/09, que instituem novamente a exigência da formação específica.

Da mesma forma, o SINDJORN precisa colocar-se na linha de frente da luta por maior qualidade dos cursos de jornalismo, se aproximando das faculdades e universidades; valorizando o corpo docente qualificado e laboratórios equipados.

Para ficar claro
Os maiores interessados na derrubada do diploma e da regulamentação sempre foram e continuam sendo os senhores da mídia, os donos dos grandes jornais diários e emissoras de rádio e TV que atuaram sem descanso para que fôssemos derrotados no STF.

Sindicalização já!
Hoje, a maior parte dos jornalistas empregados nas redações, assessorias e portais encontra-se fora dos sindicatos e precisamos trazer esses trabalhadores para dentro do sindicato. Precisamos sindicalizar esses colegas, incorporá-los ao movimento, fazer com que participem da luta por melhores condições de trabalho e pela regulamentação profissional.

Democratizar a Comunicação
O SINDJORN também deve atuar como protagonista ativo na luta pela democratização da comunicação social, o que implica colocar em pratica as resoluções tiradas na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (CONFECOM).

Saiba o que a gestão de Nelly Carlos fez à frente do SINDJORN:

- A atual diretoria reformou a sede do Sindicato de modo a proporcionar qualidade no atendimento aos sociais;
- A atual diretoria promoveu a festa dos 30 anos do SINDJORN, evento com grande repercussão que contou com a presença do presidente da Fenaj, Sergio Murilo;
- A atual diretoria participou de uma série de eventos nacionais como ENJAC, CONFECON e outros;
- A atual diretoria esteve constantemente nas redações das tv’s, jornais e portais acompanhando questões jurídicas dos jornalistas sindicalizados e não sindicalizados;
- A atual diretoria promoveu perante o atual acordo coletivo um ganho e a unificação do piso salarial.
- A atual diretoria participou como jurada de prêmios e concursos de jornalismo que valorizaram a profissão.
- A atual diretoria organizou as contas do sindicato, atualizando os débitos financeiros dos funcionários do sindicato.

PROPOSTAS:

Financeiro:
- Realizar uma ampla campanha de filiação e de quitação dos débitos dos filiados já sindicalizados, com a presença dos diretores e funcionários do sindicato nas redações das tv’s, jornais e portais; e em contato com os que estão fora dela, como freelancers e assessores de imprensa.
- Continuar oferecendo ao associado assessoria jurídica e contábil ao associado.
- Regularizar a situação da sede do sindicato como patrimônio da categoria.

Comunicação e cultura:
- Criar o boletim eletrônico do sindicato.
- Atualizar o site do SINDJORN como ferramenta de informação e mobilização dos associados.
- Criar um espaço de convivência na sede do sindicato com internet e happy hours mensais para interação e socialização da categoria.
- Criar a galeria de foto de ex-presidentes (Galeria Rogério Cadengue – 1º sócio-fundador)

Formação e organização político-sindical:
- Promover eventos que apóiem a formação profissional, técnica e critica dos jornalistas.
- Promover o Congresso Estadual dos Jornalistas, em Mossoró.
- Organizar o Encontro Nacional dos Jornalistas em Assessoria de comunicação que ocorrerá no próximo ano, em Natal.
- Criar uma Delegacia Sindical em Mossoró.
- promover campanha junto aos estudantes com campanhas de pré-filiação.
- Resgatar o delegado sindical de redação.
- Lutar para que TVs Públicas realizem Concurso Público.
- Lutar para que o piso salarial do Rio Grande do Norte entre os maiores do nordeste (atualmente é o 2º menor do Brasil).
- Criar o Plano de Cargas, Carreiras e Salários da categoria.

sábado, 3 de julho de 2010

Continuando

Continuando com as músicas de Mamma Mia! que me enlouqueceram, segue essa, que juro que não foi eu que escrevi...hehehe

É uma composição de Benny Andersson & Björn Ulvaeus e interpretada pelo grupo ABBA.

The Winner Takes It All
I don't wanna talk
About the things we've gone through
Though it's hurting me
Now it's history
I've played all my cards
And that's what you've done too
Nothing more to say
No more ace to play


The winner takes it all
The loser standing small
Beside the victory
That's a destiny


I was in your arms
Thinking I belonged there
I figured it made sense
Building me a fence
Building me a home
Thinking I'd be strong there
But I was a fool
Playing by the rules


The gods may throw a dice
Their minds as cold as ice
And someone way down here
Loses someone dear
The winner takes it all.
The loser has to fall
It's simple and it's plain.
Why should I complain.


But tell me does she kiss
Like I used to kiss you?
Does it feel the same
When she calls your name?
Somewhere deep inside
You must know I miss you
But what can I say
Rules must be obeyed


The judges will decide
The likes of me abide
Spectators of the show
Always staying low
The game is on again
A lover or a friend
A big thing or a small
The winner takes it all


I don't wanna talk
If it makes you feel sad
And I understand
You've come to shake my hand
I apologize
If it makes you feel bad
Seeing me so tense
No self-confidence
But you see
The winner takes it all
The winner takes it all...


Someone dear...
Takes it all...
The loser ...
Has to fall...
Throw a dice...
As cold as ice...
Someone way down here...
Someone dear...
Takes it all...
O Vencedor Leva Tudo
Eu não quero conversar,
Sobre as coisas que nós passamos
Embora isso me machuque,
Agora é passado
Eu joguei todas as minhas cartas,
E foi o que você fez também
Não há mais nada a dizer,
Nenhum ás a mais a jogar


O vencedor leva tudo,
O perdedor fica menor
Ao lado da vitória,
Está o seu destino


Eu estava em seus braços,
Achando que ali era o meu lugar
Eu achava que fazia sentido,
Construindo-me uma cerca
Construindo-me um lar
Achando que seria forte lá
Mas fui uma tola,
Jogando conforme às regras


Os deuses podem jogar um dado,
Suas mentes são tão frias quanto gelo
E alguém bem aqui embaixo,
Perde alguém querido
O vencedor leva tudo,
O perdedor tem que cair
É simples e está claro,
Por que eu deveria lamentar?


Mas diga-me se ela beija,
Como eu costumava te beijar?
Mas diga-me se é a mesma coisa,
Quando ela o chama?
Em algum lugar bem profundo,
Você deve saber que eu sinto a sua falta
Mas o que eu posso dizer?
As regras tem de serem obedecidas


Os juízes decidirão,
As coisas boas da minha vida,
Os espectadores do espetáculo,
Sempre ficam quietos
O jogo começa de novo,
Um amigo ou amante?
Uma pequena ou uma grande coisa?
O vencedor leva tudo


Eu não quero conversar,
Se isso te deixa triste
E eu entendo,
Você veio me dar um aperto de mão
Peço desculpas,
Se isso faz você se sentir mal
Ao me ver tão tensa
Sem auto-confiança
Mas você compreende
O vencedor leva tudo...
O vencedor leva tudo...


Alguém querido...
Leva tudo...
E o perdedor...
Tem que cair...
Lance um dado...
Frio como gelo...
Bem aqui embaixo...
Alguém querido...
Leva tudo...

É melhor morrer como um herói que viver como um monstro


Confesso que ao escolher a Ilha do Medo para assistir meu maio incentivo era assistir ao meu amado Marck Ruffalo, ao lado de Leo di Caprio, mas tive uma grata surpresa. No início o filme pecou pelos excessos em relação a trilha sonora, querendo criar um clima de suspense já nas primeiras cenas.

Mas a forma como a narrativa vai sendo construída é realmente surpreendente e o expectador vai se envolvendo na história a ponto de achar que também está usado como cobaia numa experiência nazista.

Foge também dos padrões de filmes com 1h35 a 1h45, você não sabe a que horas aquilo vai acabar. É realmente assustador e ao mesmo tempo envolvente. Esse foi o primeiro filme de Martin Scorsese que assisti, mas procurarei o mais rápido possível por outros nomes, pois realmente acho que já posso colocá-lo ao lado do meu ídolo Quentin Tarantino.

Ah, e se quiserem entender o título aí em cima, vão ter que esperar pela última cena do filme.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Bom voltar a sonhar


Faz tempo que não apareço por aqui, mas tudo é justificado pelo excesso de trabalho que as novas responsabilidades me trazem. Nada para reclamar, só para justificar.

As leituras estão um pouco esparsas. Mas o último foi o clássico de Lewis Carrol, Alice no país das maravilhas. Muitíssimo melhor que o filme de Tim Burton em 3D que eu esperei mais de um ano ansiosamente. O livro sim tem muito daquele filme que adorava ver reprisar na sessão da tarde. Mais até do que os Goonies.

Bom, em termos de filme, que é o assunto desse texto, somente nesta última semana estou conseguindo retomar a freqüência que gostaria. E dei sorte. Apesar de estar passando longe das comédias românticas os dois últimos filmes que vi foram comédias. E que valeram muito a pena.

O primeiro deles foi o maravilhoso Queime depois de ler, dos irmãos Coen. O filme simplesmente é uma sátira extremamente bem humorada sobre a falta de parâmetros da sociedade norte americana com o fim da Guerra Fria, com pitadas de humor típico que traduz os conceitos da classe média de Tio Sam, como a ditadura da beleza.

As atuações de Brad Pitt e George Clooney como Chad Feldheimer e Harry Pfarrer, respectivamente, estão simplesmente sensacionais. Os diálogos, o elenco e a história. Tudo é elogiável neste filme. Tem roteiro, ritmo e um time de artistas que merecem aplausos de pé.

Em seguida assisti Mama Mia!. Há tempos queria ver este filme, mas as várias “lojas de genéricos” que eu freqüentava estavam me devendo essa. Felizmente foi com ele que inaugurei meu novo DVD. Como uma boa apaixonada pela dança (e por conseguinte por música) ver um musical como esse foi simplesmente estonteante.

Meryl Streep, que já havia arrancado suspiros de minha parte em Its Complcated, dessa vez apareceu ainda mais à vontade, linda e Diva como Donna Sheridan. A parte ruim é apenas o final altamente previsível e a formação dos “parzinhos” tradicionais.

A trilha sonora é um caso à parte. Espero postar aqui letra e tradução da maior parte das músicas que neste momento dizem muito da minha alma. Aos poucos e fiéis seguidores deste espaço aconselho: assistam os dois, riam e lavem a alma. Porque nada vida é melhor que ter amigos e ser feliz ao lado deles!

Ah, a trilha do filme é quase toda do grupo ABBA.

Dancing Queen
You can dance
You can jive
Having the time of your life
See that girl
Watch that scene
Digging the Dancing Queen

Friday night and the lights are low
Looking out for the place to go
Where they play the right music
Getting in the swing
You come to look for a King

Anybody could be that guy
Night is young and the music's high
With a bit of rock music
Everything is fine
You're in the mood for a dance
And when you get the chance...

You are the Dancing Queen
Young and sweet, only seventeen
Dancing Queen
Feel the beat from the tambourine Oh Yeah!

You can dance
You can jive
Having the time of your life
See that girl
Watch that scene
Digging the Dancing Queen

You're a teaser, you turn them on
Leave them burning and then you're gone
Looking out for another, anyone will do
You're in the mood for a dance
And when you get the chance...

You are the Dancing Queen
Young and sweet, only seventeen
Dancing Queen
Feel the beat from the tambourine Oh Yeah!

You can dance
You can jive
Having the time of your life
See that girl
Watch that scene
Digging the Dancing Queen

Rainha da Dança
Você pode dançar,
Você pode se esbaldar
Se divertindo como nunca
Veja essa garota,
Assista essa cena
Virando a Rainha da Dança

Noite de sexta-feira e as luzes estão fracas
Procurando um lugar para ir
Onde toquem a música perfeita
Entrando no balanço
Você vem procurar um Rei

Qualquer um poderia ser aquele cara
A noite é uma criança e a música está alta
Com um toque de rock
Tudo está bem
Você está a fim de dançar
E quando você consegue a chance...

Você é a Rainha da Dança
Jovem e doce, apenas dezessete anos
Rainha da Dança
Sinta a batida do tamborim, oh sim!

Você pode dançar,
Você pode se esbaldar
Se divertindo como nunca
Veja essa garota,
Assista essa cena
Virando a Rainha da Dança

Você é uma provocadora, você os excita
Deixa-os em chamas e então vai embora
Procurando por outro , qualquer um serve
Você está a fim de dançar
E quando você tem a chance...

Você é a Rainha da Dança
Jovem e meiga, com apenas dezessete anos
Rainha da Dança
Sinta a batida do tamborim

Você pode dançar,
Você pode se esbaldar
Se divertindo como nunca
Veja essa garota,
Assista essa cena
Virando a Rainha da Dança Virando a Rainha da Dança